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França aperta o cerco à poluição sonora

By on 29 Agosto, 2022

Apelidados de “Medusa”, estes novos radares anti-ruído apresentam uma câmera de 360 ​​graus com vários microfones para capturar o som emitido por escapes de rendimento. Detectam qualquer moto que registe um valor acima de 90 décibeis.

França pode não ser o primeiro país do mundo em matéria de segurança, saúde, desemprego ou emprego, mas está particularmente bem posicionada em termos de controlos rodoviários. A pesquisa e o desenvolvimento de dispositivos de controle, sejam fixos ou móveis, permitiram que várias empresas prosperassem nas últimas duas décadas. O radar anti-ruído está a generalizar-se por terras gaulesas, após as fases de teste realizadas em 2021.

O objetivo dos radares de ruído é impedir que sejam instalados escapes ruidosos em veículos, principalmente motos. E porquê motos? De acordo com o ‘L’Automobile Magazine’, os motociclistas tornaram-se um incómodo na vila de Saint-Forget, na região de Yvelines, com mais de 500 motociclistas com motos barulhentas que perturbam a tranquilidade da região. Políticos do Vale de Chevreuse também afirmaram que é comum que as motos registrem até 130dB na área.

Dito isto, as autoridades francesas introduziram um limite de apenas 90 dB, limite de ruído que ao ser excedido irá ocasionar multas até 135 euros.

O radar anti-ruído não é, no entanto, uma especificidade francesa: do outro lado da fronteira, na Suíça, já estão instalados dispositivos (em particular em Genebra e arredores) para medir o nível de ruído dos veículos e perseguir a baixa proporção dos utentes da estrada que geram mais ruído. Para as autoridades suíças, ainda mais do que um escape adulterado, é a condução deliberadamente agressiva que causa essa poluição sonora.

De acordo com outras informações, a tecnologia deve ser introduzida em toda a Europa, com o Reino Unido seguindo o exemplo depois de ter em testes radares semelhantes em algumas áreas.

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