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O lobby energético: Reino Unido e UE pedem reavaliação de combustíveis sintéticos

By on 12 Abril, 2023

O prazo é claro: a partir de 2035 os motores a combustão passarão a ser proibidos na União Europeia e no Reino Unido. Agora, diferentes políticos de ambos os territórios pedem uma reavaliação. A batalha pela mobilidade do futuro continua.

Não há semana em que não tenhamos novidades sobre o futuro da mobilidade pessoal . Os cronogramas parecem claros por enquanto, e o relógio do juízo final dos motores de combustão está a marcar uma contagem regressiva de apenas 12 anos. Nessa altura, os motores de combustão que hoje conhecemos para os veículos vão acabar, ou pelo menos é o que se diz por agora. Com exceção, pelo menos por enquanto, das motos.

Acontece que por trás de toda essa ‘onda verde’, há muito mais do que interesse pela nossa saúde, pelo meio ambiente e pelo futuro. Há toda uma batalha campal entre os diferentes grupos de pressão com interesses económicos. Se ainda pensa que os políticos trabalham com base nos seus princípios e nos seus interesses, talvez se sinta desiludido.

O facto é que, por um lado, existe o “lobby” elétrico que, como seria de esperar, está a exercer uma pressão considerável sobre toda a mobilidade para se tornar elétrica. O bolo a distribuir é muito grande e se o século XX e parte do XXI foram governados pelas petrolíferas, agora querem acabar com isso. Mas, como também é previsível, o grupo de pressão do petróleo continua a lutar para obter moratórias de uma forma ou de outra, e ambos o fazem com os seus representantes políticos, tanto em Bruxelas quanto em Londres. Na verdade, não param de apresentar relatórios em uma direção ou outra, a último das quais que temos conhecimento é a favor do uso de combustíveis alternativos.

Como parece que os combustíveis de origem fóssil tem os seus días contados na União Europeia e também no Reino Unido, procuram-se soluções para poder alimentar a frota existente. É por isso que está em cima da mesa combustíveis com nenhum (ou menor) impacto ambiental – os designados combustíveis neutros em emissões.

Já vimos em outras ocasiões que esses combustíveis captam o mesmo ou mais CO2 do que emitem posteriormente. Mas também existem outras alternativas de combustíveis sintéticos que poderiam ser geradas com energia sustentável e que poderiam ser utilizadas em princípio na frota existente em 2035 que os requer, mas que também poderiam ser utilizadas em veículos de nova geração.

Com um bolo no valor de centenas de biliões de euros em jogo, ninguém vai largar a corda, eo que parece claro é que será necessário um grande investimento para poder abastecer os veículos do futuro, sejam eles elétricos ou com combustíveis alternativos. Enfim, temos 12 anos pela frente, quase nada, mas durante os quais ainda vai correr muita tinta sobre este tema.

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