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Históricas: A icónica Honda VTR1000 SP-2 (2002)

By on 30 Dezembro, 2022

A Honda VTR1000 SP-2 RC51 representou um verdadeiro marco na produção motociclista. Esta moto, não apenas marcou a última vez que o poderoso departamento do HRC se envolveu no desenvolvimento de uma máquina para fins desportivos legalizada para estrada, como assinalou o fim de uma era de ouro das corridas de Superbike.

MOTOR: HONDA V-TWIN 90º DOHC 4 VÁLVULAS POR CILINDRO ( 996 CC)

POTÊNCIA MÁXIMA: 136 CV @ 9500 RPM

BINÁRIO MÁXIMO: 105 NM @ 8000 RPM

PESO A SECO: 194 KG

Quando a Honda conquistou o título do Mundial de Superbike em 2002, pela segunda vez com Colin Edwards e a magnífica VTR1000 (SP1 e SP2), fizeram as malas e deixaram este campeonato. Com a introdução dos quatro em linha de 1000cc e regras mais rígidas sobre o quão perto a moto de rua deveria estar da moto de corrida, o WSBK voltou a ser um campeonato muito mais baseado nas motos de produção. Era o fim do sonho e de uma era inequecível.  

Hoje em dia, a VTR1000 SP-2 tem uma base de fãs leais e é muito procurada por causa da sua história. Por consequência, há muito poucas disponíveis no mercado de usados e os preços são altos – será difícil encontrar uma em bom estado por menos de 10.000 euros.

Uma evolução da SP-1, a SP-2 apresentava um sistema de injeção de combustível aprimorado que ajudava a eliminar a desconfortável resposta do acelerador do modelo mais antigo. A curta capacidade do depósito não permitia grande autonomia, mas o V -Twin da SP-2 é absolutamente único. Com o seu escape estrondoso e binário maciço, dava um prazer imenso conduzi-la com uma vez testemunhámos no Circuito do Estoril. O V-Twin de 90 graus da Honda era muito fácil de girar e responsivo. Contúdo, a VTR1000 SP2 não é uma moto de poucos gastos, pois precisa de manutenção a cada 6.000 km e uma verificação cara da folga da válvula aos 25.000 km. Mas é uma moto para acender paixões!

Quase todas as SP-2 tem um silenciador de reposição – e por um bom motivo. O motor soa fantástico quando pode expirar e quando combinado com um Power Commander faz uma enorme diferença no desempenho, libertando ainda mais potência .

Quanto menos se falar do consumo da SP-2 melhor, pois sempre foi o calcanhar de Aquiles e é algo que os donos simplesmente aceitam. O V-Twin é um motor com muita sede e se a tratar com entusiasmo, terá sorte se conseguir percorrer mais de 130 quilómetros antes que a luz de advertência de combustível acenda. O consumo de combustível é de cerca de 14 l/100km e pode ser reduzido para cerca de 10 litros com o estilo de condução certo. Mas tendo em conta que falamos de uma moto especial de homologação, outra coisa não seria de esperar.

Hoje, a SP-2 tem quase vinte anos, então temos que aceitar que parece um pouco pesada em comparação com as desportivas modernas, mas ainda é uma moto impressionante. A VTR1000 SP-2 foi lançada numa época em que até mesmo a moto de corrida de Colin Edwards ainda tinha pinças montadas convencionalmente. Isto significa que os travões são Nissin de quatro pistões que mordem os discos de 320 mm dianteiros, exatamente os mesmos que a FireBlade tinha na altura.

Dois títulos com Colin Edwards no Mundial de SBK

Sabe quantas vezes a Honda ganhou o campeonato mundial de superbike com um V-twin? A resposta é duas vezes. Nas duas vezes (2000 e 2002), foi o texano Colin Edwards a chegar à coroa mundial nas SBK com as duas gerações da VTR1000SP da Honda, também conhecida como RC51. Isso coloca Edwards e a VTR num patamar muito alto- não apenas como detentor do título duplo, mas com a única V-twin japonesa capaz de derrubar a dominante Ducati na altura.

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