A tal Harley pequena que anda a ser desenvolvida na QJ Motor parecer estar mais perto da produção. Nas fotos-espia que apresentamos, o seu perfil é inegavelmente inspirado nas conhecidas Sportster 883 e Street 750 do fabricante norte-americano. Resta saber se para ela haverá um futuro fora da Ásia.

As notícias sobre a Harley-Davidson não são só sobre a nova Pan-American. De fato, de acordo com o que foi encontrado em alguns documentos de aprovação da QJ Motor, esta novidade com 300 cc de cilindrada parece estar muito próxima da produção. Recodamos que no início deste ano, a Harley-Davidson estabeleceu uma parceria com o gigante chinês das motos Qianjiang, ou QJ Motor. 

Fotografias recentes publicadas no website chinês de motos, Newmotor.com.cn, dão um vislumbre da moto em carne e osso. Podemos ver claramente que a moto tem proporções semelhantes a motos de estilo clássico da Honda e da Royal-Enfield, sendo de esperar que esta nova moto venha com um motor V-twin de 296cc, regulado para uma dócil potência de 30 cavalos. Na sua maior parte, nesta imagens o novo modelo assemelha-se exactamente à fotografia utilizada nos documentos de homologação.

Possivelmente chamada de Sportster 300, graças à semelhança que tem com estes modelos da HD, será de esperar que esta QJ Motor SRV300 passe a representar a famosa empresa de motos americana na categoria de 300cc, centrada no mercado asiático. O seu estilo simples e elegante fazem lembrar o da Harley Sportster 883 e a desaparecida Street 750. No entanto, vem com alguns sinais de estilo próprios e únicos. Para começar, encontramos uma suspensão invertida à frente, bem como um conjunto de rodas de liga leve com um estilo diferente de tudo o que alguma vez vimos numa Harley-Davidson antes. 

Embora esta moto estivesse inicialmente prevista para lançamento apenas no mercado asiático, pode haver uma hipótese de vermos esta bicicleta a atingir os mercados ocidentais, visto que a Royal Enfield Meteor 350 já chegou ao mercado dos EUA, e ao que tudo indica também a Honda H’Ness CB350 deverá chegar à esfera global. E por isso, não descartamos a hipótese de um dia também a termos na Europa.