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KTM LC8: A história do lendário V2 austríaco

By on 20 Maio, 2022

Hoje em dia valorizamos o motor LC8, sobretudo pela sua força brutal na supernaked 1290 Super Duke. Mas o V2 austríaco tem muitas histórias para contar e está prestes a completar 20 anos de produção!  

Embora o motor LC8 só tenha sido apresentado na 950 Adventure de 2003, o seu desenvolvimento começou no final dos anos 90. Nesse tempo, o monocilíndrico LC4 ainda era a especialidade do fabricante austríaco e foi instalado, por exemplo, na LC4 Adventure. Somente na geração seguinte, da 950 Adventure o LC8 se estreou. Nesse ano o bicilíndrico de 942 cc produzia 103 cv e um binário de 97 Nm. A alimentação era feita a partir de um carburador Keihin CV de 43 mm, que na altura classificou a KTM 950 Adventure no padrão de emissões Euro2.

Mas o que realmente significa LC8? A resposta é muito simples: 8 válvulas e refrigeração líquida, ou seja ‘LC’ de Liquid Cool e o ‘8’ de oito válvulas

2005 – A chegada ao mercado da Super Duke

Em 2005, o motor LC8 foi elevado a um patamar mais alto. Agora com 999cc e injeção múltipla, foi colocado numa moto que mudaria drasticamente o rumo da KTM: a 990 Super Duke. Nessa moto naked, o motor revisto passou a entregar 120 cv e 100 Nm de binário máximo, lançando as bases para a moto que mais tarde chamaríamos de “The Beast”.

Pouco depois, foi apresentada a Super Duke R ainda mais ‘afiada’ e de 132 cv, que foi fundida com o modelo base em 2012 e aumentada para 125 cv.

2008 – A estreia do LC8 na Superbike RC8

Quem ainda não tinha o motor LC8 e a Super Duke não tinha muitas outras opções em 2008 no fabricante de Mattighofen, e muito menos uma moto desportiva. É neste ano  (2008) que entra em cena uma nova protagonista, que muitos ainda hoje ambicionam o seu regresso numa nova edição: a superbike RC8.

Com o motor LC8 redesenhado, a cilindrada foi aumentada para 1.148 cc, enquanto a potência aumentou para 160 cv. Com a RC8 R ainda mais desportiva, a KTM deu à superbike ainda mais cilindrada, além de componentes de topo para os travões e ciclística. O LC8 V2 de 1195 cc passou então a debitar 170 cv e 123 Nm de binário. Uma moto de sonho, sobre a qual alguém escreveu: KTM 1190 RC8 – ícone para a eternidade?

1301 cc: a versão mais poderosa do V2

Provavelmente a versão mais conhecida e de mercado de massa do LC8 é o V2 ​​de 75 graus com cilindrada de 1301 cc que funciona na KTM 1290 Super Duke R, bem como na versão GT e nas duas motos de aventura 1290 Super Adventure R /S. Graças a um extenso pacote eletrónico, composto por controle de tração, ABS, controle de wheelie e muitos outras ajudas eletrónicas, o brutal LC8 amansou e tornou-se mais civilizado. A sua adequação ao uso diário não pode ser negada, mas isso não é nada negativo! Nos trilhos rurais e nas pistas, a ‘Besta’ ainda pode ser solta!

No pacote da Super Duke GT e da Super Adventure, por outro lado, prova ser uma unidade muito amigável para viagens. Basta fazerem uma viagem com a 1290 Super Duke GT e a 1290 Super Adventure S que de imediato o vão perceber. 180 cv e 140 Nm é o derradeiro ‘sumo’ do icónico LC8 austríaco!

Adriaan Sinke, Chefe de Gestão de Produtos da KTM: “Ao chegarmos a quase vinte anos do LC8, sentimos que era importante realçar a importância desta peça de engenharia para a nossa Pesquisa e Desenvolvimento (I&D) e, claro, para algumas das principais motos da nossa carteira. O nosso objectivo era ter um dos mais leves e mais poderosos V-twins do mercado, e o facto de termos sido capazes de voltar ao esquema básico do LC8 uma e outra vez, virá-lo ao contrário e ainda puxá-lo para novos limites, é prova do brilhantismo deste motor. Hoje em dia, é possível apresentar em pleno e utilizar todo aquele incrível torque a baixos regimes que o LC8 gera. Esse é outro trunfo forte e uma marca do ADN da KTM. Estamos ansiosos por trazer muitas mais visões de como podemos utilizar o LC8 nos próximos anos”.

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