Ar + gasolina = vida. O motor de combustão precisa de dois elementos principais: combustível e oxigénio para funcionar. Cada um deve ser o mais limpo possível para otimizar a combustão, a eficiência e limitar o consumo ou a poluição. Para além do filtro de combustível que em breve falaremos, há o filtro de ar.

Existem muitos filtros de ar. Quase tantos quantos devem existir modelos de motos. Planos, tubulares, cónicos… Porém, nessa imensidão, existem realmente apenas três tipos de elementos filtrantes: papel, algodão ou espuma e dois tipos de filtros: secos ou húmidos. Diz-se que está seco se estiver seco e molhado se estiver embebido em óleo.

Como padrão, numa moto de estrada, há um filtro de ar chamado “papel”. Para ser substituído aproximadamente a cada 12 a 20.000 km (ou a cada dois serviços), também deve ser limpo nesse meio tempo, se desejar que dure ou para economizar dinheiro. Dito isto, um filtro de ar não é caro e pode ser substituído facilmente.

Colocado na caixa de ar (lógico), logo acima dos funis de admissão, ou conectado diretamente aos tubos de admissão, o filtro de ar leva o precioso elemento químico aos carburadores ou ao trilho de injeção, que fornece oxigénio fresco e “puro”. Ali se mistura com a gasolina para formar a mistura explosiva inflamada pela faísca da vela.

O fluxo de ar e o fluxo de ar são muito importantes para o bom funcionamento de um motor. No caso de montar um filtro de ar mais respirável, também chamado de filtro de alta performance ou filtro de corrida, e ainda mais se tiver um escape de rendimento, deve ser considerada uma atualização da programação de injeção da moto. Isso é para otimizar o desempenho. De série, a injeção é capaz de gerir a combustão e o equilíbrio entre os seus elementos essenciais, mas dentro de um determinado intervalo que nem sempre corresponde ao melhor que se pode obter, nomeadamente por motivos de norma e certificação. Existem ainda os filtros em polyester, onde a estrutura do filtro é muito mais estável e são permeáveis. São mais caros mas duram uma vida com uma manutenção mínima e aumentam a performance do veículo. É esse o caso dos filtros da Sprint Filter.

Sintomas de um filtro de ar entupido

A sua moto consome mais do que o habitual? Fica sem fôlego durante acelerações bruscas? Parece-lhe que o motor ‘respira’ com dificuldades? Primeiro passo: troque o filtro de ar ou pelo menos limpe-o.

O princípio básico do filtro de ar

O mesmo vale para o filtro de ar como para o filtro de gasolina ou o filtro de óleo: é composto por um substrato plissado (“semelhante a sanfona”) ou por uma espuma de forma adequada cuja função é deixar o ar reter as impurezas. O filtro assim formado pode ser embebido em um óleo específico que retém melhor as impurezas. Este é o caso dos filtros de ar de algodão BMC ou K&N. No entanto, esses filtros lubrificados requerem manutenção.

Conclusão

Não há solução permanente quando se trata de filtros de ar. Com o tempo, fica carregado, entope, perde a sua permeabilidade e exige ação da sua parte. Portanto, tem duas opções: a tranquilidade de ter um filtro permanente, muito mais caro, mas para ser limpo muito mais raramente do que um filtro de papel clássico (a cada três ou quatro revisões) ou um filtro descartável do tipo original, que é substituído a cada revisão ou a cada duas revisões. Caso faça muito quilómetros com a moto, e se deseja dar ao seu motor um desempenho mais constante e melhor combustão, o filtro de alto desempenho é uma vantagem. Caso contrário, o filtro original já é uma solução muito boa, além de mais económica.