Mudar o equipamento para a categoria A2, justifica-se?
Vamos supor que acabou de fazer 18 anos, que chegou à maioridade e que está interessado em ´dar o salto´ para a Carta A2. Ao mudar de moto para uma outra mais potente, justifica-se que também melhor o seu equipamento de proteção? Na nossa opinião sim.
E, sendo assim sabe o que tem de fazer? Que equipamento deve escolher? Nós explicamos.
A Categoria A2 é para motociclos de potência máxima não superior a 35kW, relação peso/potência inferior a 0.2kW/kg. Se já completou os dois anos obrigatórios com a Carta A1 (motociclos até 125cc, de potência menor ou igual a 11 kW), pode inscrever-se para a A2 durante os 6 meses antecedentes a completar 18 anos, isto é, aos 17 anos e seis meses de idade.
Relativamente às aulas teóricas, estas são presenciais e o candidato deve frequentar, pelo menos, 32 aulas – matéria comum e disposições específicas (28 teórica comum + 4 especificas de motociclos) e realizar posteriormente um exame teórico composto por 40 perguntas em que pode errar 4.
A documentação necessária para se inscrever é a seguinte: Documento de Identificação, Contribuinte, Atestado Médico e 2 Fotografias originais, tipo passe.
A EXIGÊNCIA DE UMA SUPERIOR PROTEÇÃO
Vamos agora supor que já tem a habilitação legal para conduzir motos da Categoria A2, e até já foi ao stand trocar a sua 125cc por uma nova moto com uma potência de 35 kW (46.9 CV). É precisamente, este ponto que o deve levar a ‘repensar’ o seu equipamento de proteção: mais potência, exige maior proteção!
E portanto, se é novo na Carta A2, também é importante comprar um novo equipamento para a sua nova moto. Agora não se trata apenas de evitar o trânsito, poupar tempo ou estacionar facilmente, a moto tornou-se já o seu modo de vida.
Ao iniciar esta nova etapa surgem muitas dúvidas, entre elas qual moto para a licença A2 a escolher ou qual o equipamento mais adequado para si. Para resolver este último, deixamos aqui algumas dicas:
Para fazer o exame da Carta A2, deve desde logo levar um casaco certificado para uso em motociclos, com proteções nos ombros e cotovelos como mínimo. Existem modelos para diferentes opções e que se adaptam a todos os gostos.
AS OPÇÕES NO MERCADO
Casacos ‘racing’, urbanos ou de passeio, cada um com um carácter diferente, e todos com homologações e declarações de conformidade com a normativa EPP que foram submetidos a complexos testes de rasgão e impacto, por parte de várias marcas especializadas neste género de equipamento.
Também podem encontrar peças de vestuário que você pode usar tanto no verão como no inverno, que são impermeáveis e respiráveis. São opções multicamadas com um revestimento térmico destacável, o que as torna perfeitas para as quatro estações, adaptando-se a todas essas necessidades.
Quanto às luvas, as mãos são uma das partes mais vulneráveis do corpo do motociclista, por isso devem estar conscientes da sua importância para uma proteção adequada. Podem ser de couro, luvas ventiladas e de corrida, estilo desportivo; couro sintético e tecido flexível Strech Fabrik para os mais estradistas; ou aquecíveis para os mais friorentos.
E por último, também não podemos esquecer os pés. As botas devem cobrir pelo menos o tornozelo e devem ser específicas para motos, criadas com a função de proteção e liberdade de movimento. De cano curto ou cano alto, botas de aspecto casual, ou botas desportivas. Cada um de vocês tem uma personalidade e a vossa escolha deve ser no sentido, do conforto, proteção e segurança, para assim desfrutarem o mais possível da moto.
Nota final: neste artigo não referimos aquele que é o equipamento de proteção mais importante, o capacete, sobre o qual iremos abordar especificamente num próximo artigo.
Fotos: Vitor ‘Schwantz’ Barros e Arquivo
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