Honda CBR 1000RR Fireblade 2017 – Versão Standard e SP
A Honda CBR1000RR é sem sombra de dúvida um verdadeiro ícone das motas desportivas. Recentemente lançada com pompa e circunstância no Autódromo de Portimão no Algarve a nova CBR 1000RR, com a presença dos media internacionais, a nova Fireblade parece ter herdado muito da sua irmã, a exótica e fantástica RC213V-S, uma quase MotoGP de estrada.
O seu motor tradicional de 998cc , de arrefecimento líquido, 4 cilindros em linha, reclama agora mais 11cv de potência chegando aos 192cv às13.000 rpm. Com um ligeiro aumento de torque, que vem melhorar a suavidade na utilização diária da CBR1000RR, combinada agora com uma nova e mais eficiente embraiagem deslizante.
O trabalho realizado ao nível de vários componentes, sobretudo no motor, fez com que a versão de 2017 descesse o seu peso para 196 kg, aumentando assim a sua relação peso/potência em cerca de 14% e uns impressionantes 65% de aumento se a compararmos com aquela que há anos lançou nos anos 90 o conceito de “Total Control” da Honda , a CBR900RR.
A versão deste ano é a primeira Honda com motor de 4 cilindros em linha a incluir Ride-by-Wire, permitindo ajustar o control de aceleração em 3 modos diferentes, uso normal, estradas sinuosas e pista. Em qualquer dos modos selecionados os ajustes são realizados automáticamente numa série de funções como a potência, o torque e o anti_wheelie , e 3 níveis diferentes de travão de motor.
A maior leveza e rigidez do seu chassis combinada com as suas excelentes suspensões de 43mm da Showa versão “Big Piston” e o seu amortecedor traseiro também da Showa ( Balance free ) garantem uma condução segura e neutra, sem acusar tendências de sobre viragem e dentro dos limites dos pneus radiais da Bridgestone que montam de origem.
O sistema Quick Shifter é opcional, mas standard na versão SP. Os travões foram melhorados nas duas versões sendo que na SP são Brembo.
A sofisticação tecnológica das suspensões Olhins semi-activas montadas na versão SP que recebem constantemente informação da velocidade, da inclinação, das rotações do motor, da velocidade das rodas, dos travões e da posição do acelerador permitem um ajuste automático da suspensão sem simultâneo e em tempo real com a nossa condução.
Em breve teremos oportunidade de testar a nova CBR1000RR de 2017 e de aprofundar a nossa análise e formarmos a nossa opinião sobre as duas versões, a normal e da SP, que se aproximam cada vez de verdadeiras motos de competição mantendo a filosofia da Honda de Total Control.
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