KX 250F – 2017
A Kawasaki já deixou claro no lançamento da evolução 2017 da sua KX 250F que esta é uma versão que pretende colocar a marca novamente no caminho dos títulos.
No que é já um hábito todas as marcas começam a revelar os seus modelos MX e TT para o próximo ano. Depois da Husqvarna e da KTM terem quase que em simultâneo revelado as suas armas para mais uma temporada, os japoneses da Kawasaki mostram igualmente quais os argumentos das suas KX para o ano de 2017.
Ambos os modelos foram revelados e mostramos aqui ao pormenor o que trás de novo a versão de menor cilindrada, a KX 250F, modelo que pretende trazer de novo para as vitórias a casa de Akashi, no ano passado batida pela concorrência nos mais importantes campeonatos a nível mundial seja no próprio MXGP como também no campeonato americano, as duas principais competições nos dois principais continentes em termos de vendas.
Nesta nova evolução a Kawasafi afirma que as alterações efetuadas na sua ‘dois e meio’ tornaram a moto mais rápida em 1.6 segundos face ao modelo de 2016, isto num teste feito na mesma pista e pelo mesmo piloto. Uma maior rapidez conseguida por força de melhorias a vários níveis, tanto ao
nível da potência do motor como do peso mais reduzido que foi aqui atingido na sempre obrigatória procura pelo ‘Santo Graal’ que possa ter a sua moto melhor que as da concorrência. O mercado é bastante agressivo neste segmento e todos os pormenores são válidos, sendo que muitos deles foram como sempre desenvolvidos ao longo do ano desportivos pelas equipas oficiais da marca de Akashi que continua a apostar forte em especial no motocross, não colocando no mercado versões destinado ao Enduro ou TT. Novidades que prometem tornar a KX ainda melhor e mais competitiva.
MUITAS NOVIDADES
Mais leve, mais estreita, mais eficaz e com muitas evoluções em bastantes componentes, desde o motor à ciclística, a KX 250F socorre-se igualmente da eletrónica para ajudar pilotos profissionais ou amadores a conseguirem não apenas um maior nível competitivo mas igualmente uma manutenção mais simples e acessível. Dona de um aspecto mais agressivo por força de um conjunto de plásticos minimalista é nos argumentos técnicos que a moto japonesa de destaca. A lista é quase infindável e só no peso os engenheiros da marca conseguiram retirar 1700 gramas com as alterações efetuadas no motor e no quadro, que continua a ser o emblemático perimetral que desde sempre foi uma imagem de marca quando falamos nas Kawasaki de motocross.
O motor passa a contar com três mapas distintos que podem ser selecionados pelo piloto aos quais se adiciona mais um quando estiver disponível a opção ‘Launch Control’ que ajuda ao arranque perfeito, momento crucial e do qual pode mesmo depender o resultado final de uma corrida. O trio de mapas pode ser alterado com a utilização do sistema agora disponível que pode ser facilmente ligado à unidade de comando do cada vez mais compacto motor através de uma ficha que não necessita sequer que seja retirada qualquer peça da moto para se tornar acessível.
O motor conta com dois injetores e a capacidade de débito de gasolina na 250 é mesmo maior que na 450 e para incrementar a potência muitas são igualmente as novidades no interior do propulsor, com as bielas, cambotas e pistões., o mesmo se passando com as válvulas em titânio. O radiador foi igualmente revisto na sua posição – mais inclinado para a frente – para optimizar a capacidade de refrigeração e todo o conjunto do motor está agora colocado numa posição mais direita que anteriormente. O disco de travão dianteiros é de 270mm e está agarrado a uma nova forquilha invertida SFF da Showa, com funções separadas e 48mm de diâmetro.
Por força do novo quadro mais estreito em 6 milímetros e com menos 1700 gramas que o utilizado no modelo de 2016, melhorando a maneabilidade do conjunto, o próprio depósito de combustível é 20mm mais baixo, mais baixo mesmo que o da maior 450 sem no entanto perder a sua capacidade de combustível e permitindo uma maior liberdade de movimentos ao piloto em todas as situações e conseguindo mesmo uma maior capacidade de gasolina passando a conter 6.4 litros de combustível ao invés dos anteriores 6.1 litros da versão anterior.
Juntamos ainda um guiador oriundo da Renthal, que pode ser afinado em quatro posições distintas, novos pneus da Dunlop e gráficos igualmente renovados que transmitem um ar mais agressivo a esta mais recente KX 250F que deverá chegar ao mercado muito em breve. A Kawasaki quer assim desta forma voltar a discutir os títulos principais do motocross a nível global, em especial no campeonato do mundo e norte-americano onde vencer significa vender motos na semana seguinte.
Texto: Rui Belmonte
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