Mercado: As preocupações dos fabricantes dos EUA

By on 23 Outubro, 2021

Os revendedores Harley-Davidson estão a passar por problemas. Os modelos de 2022 podem se tornar escassos e, possivelmente, também significativamente mais caros. Isto, devido à falta de chips e às taxas alta no Velho Continente, algo que não se passa tanto com a Indian.

Devido à escassez global de semicondutores, a Harley-Davidson está a ficar sem suprimentos. Especificamente, não há chips para o ABS nos modelos 2022 da Softail. A crise de entrega é exacerbada pelas tarifas punitivas da União Europeia ainda aplicáveis ​​de 25 por cento, que a partir de dezembro, possivelmente vão subir a 50 por cento. Matthias Meier, diretor administrativo do Harley Factory Group, comentou a propósito: “Já que menos máquinas podem ser fabricadas, a Harley-Davidson está a privilegiar o fornecimento para mercados nos quais não existem taxas tão punitivas. E a Europa não faz parte desse grupo.”

“Até agora, a Harley não repassou essas tarifas aos compradores, mas isso não funcionará no longo prazo”, avisou Meier, que sobre caso o preço da importação aumente para o dobro em dezembro está ainda menos otimista. Certo, certo é que a Harley-Davidson gastou cerca de 120 milhões de dólares americanos em taxas de importação em 2019 e 2020!

INDIAN MENOS MAL

Em geral, estas tarifas aplicam-se a todas as motos procedentes dos EUA com cilindrada superior a 800 centímetros cúbicos, ou seja, a todas as Harleys e Indians.

Mas, ao contrário da Harley-Davidson, a marca que é propriedade da Polaris aparentemente encontrou uma brecha para evitar penalidades da UE para muitos dos seus modelos. Dado que a Polaris tem uma fábrica em Opole, na Polónia,  dentro da UE, onde são fabricados ATVs e desde 2020 também os modelos Scout e FTR destinados ao mercado Europeu, o problema parece ser menor.

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