Suzuki GSX-R 1000, a próxima vítima do Euro 5
A GSX-R 1000 NÃO É APENAS UMA MOTO, MAS TAMBÉM UM MITO. E VAI SER AINDA MAIS UM MITO… PORQUE A MOTO PÁRA NO EURO5.
O modelo mítico, que foi o sonho de milhares de jovens dos anos 80 e 90 vai parar na sua versão atual! Falamos mesmo do fim da sua produção, será descontinuada – e esta notícia cai como uma bomba no mundo das motos e dos amantes das motos desportivas. Sim, como uma bomba, porque se hoje em dia se sonha com Naked’s ou motos do tipo Adventure, nos anos 80, sonhava-se ainda mais com motos desportivas, com a velocidade e com pilotos heróis.
De qualquer modo, o que sabemos é que a Suzuki estará agora a preparar-se para parar a produção da sua última representante na gama de hiper-desportivas na Europa.
De facto, o fabricante de Hamamatsu não apresentará a GSX-R 1000 e GSX-R 1000 R Euro5 em nenhum próximo salão de motos. Contactada pela imprensa especializada, a Suzuki confirma que a moto continuará nos concessionários em 2020, e também em 2021 (graças aos registos dos modelos mais recentes no final de 2020).
A lendária série GSX-R nasceu em 1985 e popularizou-se com as primeiras 750 e depois pelas GSX-R 1100 com arrefecimento ar/óleo. À medida que as vendas aumentaram e os regulamentos das Superbike evoluiram, a GSX-R 1000 prosseguiu evoluindo com o novo milénio.
A desportiva moto japonesa continuou o seu sucesso com vários desenvolvimentos sucessivos até 2009. A partir de então, a GSX-R foi recebendo pequenas evoluções, principalmente estéticas, se não com a chegada tardia do ABS em 2015. Em 2017, quando a Suzuki acaba de chegar ao topo da competição, juntando-se à MotoGP dois anos antes, o fabricante lançando com grande alarde a sua nova GSX-R 1000 no circuito de Phillip Island, que desde então teve vendas honrosas para o segmento e sempre bons resultados nos circuitos mundiais de resistência.
Agora, não correspondendo o motor aos limites de emissões do Euro 5, a sua evolução está comprometida e o seu fim está à vista.
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