Vespa GTS 300 e GTS 300 Touring de 2018

 A nova GTS 300 da Vespa e a sua versão Touring herdam o DNA que têm caracterizado a marca ao longo de décadas. De onde quer que se olhe para a GTS 300 a sua identidade está bem patente em qualquer das suas curvas e em pormenores técnicos que a identificam de imediato, como seja o conjunto de suspensão dianteira, travão de disco e direção que se concentram no lado esquerdo, proporcionando uma visão total da roda no seu lado direito.

A GTS 300 inclui agora tecnologia moderna, seguindo as tendências de mercado no que respeita a controle de tração e ABS. O guiador incorpora como é habitual nas Vespas o farol dianteiro e o painel de informação, e dá suporte aos espelhos retrovisores, tudo num design simples, clássico e apelativo. Na versão Tourer da GTS , também o écran pára-brisas encontra o seu apoio na secção inferior do guiador, de forma perfeitamente ergonómica e integrada no design e estilo da GTS.

No painel frontal por detrás do tradicional “avental” a GTS 300 inclui um compartimento para trasnporte de acessórios pessoais e também uma ficha USB para carregamento de todo o tipo de gadgets electrónicos.

A plataforma não é totalmente plana e é separada por um pequeno “ tunel” estrutural de reforço do conjunto, mas ao contrário de outras Maxi-Scooters, o espaço é amplo e passíovel de ser utilizado para transporte de todo o tipo de bolsas ou volumes. Debaixo do banco, desenhado de forma ergonómica e bela, dotando inclusivamente a GTS de uma imagem desportiva, o espaço para bagaem é imenso, cabendo inclusivamente dois capacetes integrais. Na versão Touring a GTS inclui ainda um porta bagagens cromado retrátil na zona frontal da moto para além daquele que ambas versões montam na traseira e que complementam o look “fifties “ da GTS

O assento afilado na frente, tipo selim, mas com suporte confortável onde é necessário, garante espaço suficiente para o pendura que conta com peseiras retráteis para sua maior comodidade.

Como é característico nas Vespas o chassis é constituído pelos próprios painéis da carrosseria com elementos de reforço soldados, que eliminam a necessidade de uma estrutura tubular . A suspensão dianteira e a direção de coluna única concentram-se no lado esquerdo da GTS , do tipo dos sistemas utilizados no aviões. Ao contrário da suspensão traseira com amortecedores duplos ajustáveis a suspensão dianteira não permite ajustes e vem com afinação fixa de fábrica.

A travagem é agora assegurada por travões de disco hidraulicos assistidos por ABS , com discos de 220mm à frente e atrás que garantem uma maior estabilidade e segurança à GTS. As jantes são idênticas à frente e atrás, de 12” , com pneus de 120/70 na dianteira e de 130/70 na traseira.

O motor monocilíndrico de 278cc e 4 valvulas, inclui injecção electrónica, debita uns razoáveis 21.2 CV de potência às 7.750 rpm. O motor inclui um sistema de control de tração que detecta situações anómalas de rotação excessiva da roda e diminui automáticamente a potência do motor evitando o derrapar da mesma, tanto em aceleração como na travagem..

A transmissão e o motor formam como é habitual num bloco único e o variador CVT funciona como caixa de velocidades automática garantindo uma aceleração progressiva e uma resposta rápida desde os baixos regimes fazendo com que a GTS atinja fácilmente os 120Kmh.

Em termos de concorrência é difícil fazer comparações pois a GTS 300 praticamente define uma classe à parte, considerando a sua tipologia clássica, de plataforma plana, e o seu motor de média cilindrada. Compararmos pois a GTS 300 com uma Yamaha XMAX 300 ou uma Kawasaki J300 ou mesmo uma SYM Cruisym 300, que são eventualmente comparáveis entre si, não nos parece ter alguma lógica embora em termos de desempenho, potência disponível e preço se possam bater com sucesso com a Vespa. No entanto como referimos e na nossa perspectiva a GTS 300 representa um conceito só seu, pelo seu carisma e herança histórica e pela sua imagem que embora renovada nunca passa de moda.

FICHA TÉCNICA

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