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25º Portugal de Lés-a-Lés arrancou com a ‘visita’ do Óscar

By on 9 Junho, 2023

Já está a rolar o 25º Portugal de Lés-a-Lés. A edição das Bodas de Prata do evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal volta a bater recordes e promete ser uma festa grandiosa, de Bragança a Sagres, onde termina no sábado dia 10 de junho. Contúdo teve um ‘participante’ inesperado…

Ninguém a conhecia mesmo se alguns já tinham ouvido falar dela. Óscar é o nome da depressão atmosférica que atingiu fortemente o arquipélago da Madeira e que, por estes dias, vai influenciar o clima na região nordestina do continente. Bragança estava mesmo sob aviso amarelo, devido à previsão de aguaceiros fortes, possibilidade de queda de granizo e trovoadas, mas nem isso arrefeceu os ânimos dos milhares de participantes que, durante toda a manhã e início da tarde, se deslocaram para o arranque do 25.º Portugal de Lés-a-Lés.

A forte intempérie, prometida pela depressão atmosférica Óscar não demoveu os cerca de 2500 motociclistas a fazerem-se à estrada para o Passeio de Abertura da edição das Bodas de Prata do evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal. E por bem empregue deram a ousadia já que a chuva, sob a forma de esparsos e leves aguaceiros, não incomodou quem na estrada passeava. Antes teve o condão de sublinhar os tons de verde e castanho de paisagens de encantar. Uma passeata a dois tempos, com início mais revirado até Montesinho, a aldeia que dá o nome ao parque e que foi visitada pela primeira vez pela longa e heterogénea caravana, e com paisagens imponentes e mais desafogadas no regresso a Bragança com passagem em Rio de Onor.

Foram 116 quilómetros, por entre soutos de enormes castanheiros e centenários carvalhais, visitando aldeias de gentes rijas e afáveis, que sabem receber como poucos. Foi o caso de Donai, onde poucos resistiram a fotografar as vetustas varandas de madeira, ou Vilarinho, onde era dada a descobrir a história dos ‘pica-burros’. Aqueles aldeãos que iam até Bragança vender carvão, picando aqueles animais para que se despachassem… Bem precisavam de despachar alguns participantes, que não resistiram a provar o mel da Apimonte e descobrir mais sobre a região, fortemente dinamizada pelo apicultor local Luís Correia.

Seguiam-se no programa, 304 km com passagem por Macedo de cavaleiros, Alfandega da Fé, Torre de Moncorvo, Pocinho, Meda ou Celorico da Beira, antes da chegada a Viseu.

Continua…

Fonte: FMP

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