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Tecnologias: A composição interna dos capacetes pode em breve mudar

By on 5 Janeiro, 2024

De acordo com um estudo do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Wisconsin, a forma como os capacetes para motos são hoje feitos, pode em breve mudar, com a inserção interna de nanotubos de carbono.

Se é uma verdade indesmentível que os capacetes para motociclistas salvam vidas, não menos verdade é que devem continuar  a ser melhorados para se tornarem tão seguros quanto possível. Essa foi a razão que levou o Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Wisconsin a trabalhar esse aspecto, revelado num estudo publicado recentemente, que pode mudar a composição dos capacetes para motociclistas.

Para sermos precisos, o estudo não se dedica exclusivamente aos capacetes para motociclistas, mas fala sobre capacetes para forças militares e também para desportos. Mas o caminho assinalado pode ser aplicado aos capacetes para motociclistas, e não só a nível desportivo, mas também àqueles que todos utilizamos no dia a dia.

A revolução proposta por este estudo não está na parte externa do capacete, mas sim nas partes internas. À imagem e semelhança do que se consegue com o sistema MIPS, que, grosso modo, limita as movimentações no cérebro, este estudo tirou as suas próprias conclusões.

Espuma de nanotubos de carbono no interior

Na pesquisa realizada, concluiu-se que são os impactos oblíquos que causam acelerações lineares e rotações simultâneas do capacete. E é exatamente aí que este novo sistema poderia ajudar, trocando os atuais invólucros internos por novas espumas. Essas espumas seriam compostas por nanotubos de carbono alinhados verticalmente, que poderiam ser preparados para enfrentar esse tipo de golpe através de sua deformação. A grande vantagem deste novo tipo de interior viria nos casos de impacto com rotação.

Nesse caso, espumas com nanotubos de carbono alinhados verticalmente poderiam ser capazes de absorver uma quantidade maior de deformação e, portanto, de energia que não atingiria o cérebro.

O estudo também fala da capacidade de dissipar maior energia em caso de cargas de compressão em comparação com os invólucros poliméricos comumente utilizados. A capacidade de dissipação seria 30 vezes superior, portanto a segurança aumentaria significativamente.

Um grande avanço na segurança que ainda está por vir e que pode representar uma revolução como a que representou na época a introdução das conchas internas, ou os novos materiais que iam além da madeira nos capacetes originais dos motociclistas.

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