A marca alemã está a testar a bateria de Nióbio na sua moto elétrica CR6. Melhor densidade, maior longevidade e mais estabilidade, parecem à partida as maiores vantagens.

Muitas marcas estão a trabalhando para melhorar os motores e a capacidade da bateria, mas outras escolheram um caminho diferente. No início do ano, a Lightning Motorcycle finalmente deu um sinal de vida desde o anúncio da desportiva Strike, ao anunciar a assinatura de uma parceria com a CBMM, empresa brasileira especializada em nióbio, um metal ultraleve cujas propriedades permitem melhorar o desempenho de lítio-íon.

Acontece que a Lightning não é a única a confiar neste material, já que agora foi a vez do fabricante alemão Horwin fazer parceria com a CBMM. Mas onde a moto americana vai integrar esse metal em vários componentes para iluminar, a subsidiária brasileira da marca alemã confiou ao grupo a tarefa de usar uma de suas baterias de íon-lítio de nióbio desenvolvidas com a Toshiba.

A utilização de nióbio no ânodo de uma bateria de iões de lítio permitiria um funcionamento mais estável, portanto mais seguro e eficiente, reduzindo assim o tempo de carregamento e a longevidade. Em teoria, esta bateria enriquecida com nióbio pode ser recarregada em 10 minutos com uma carga suficientemente potente.

A marca pretende apresentar um protótipo equipado com esta bateria com base na sua cafe racer CR6 , alimentada por um motor de 6,2 kW e promete 150 km de autonomia, durante o primeiro semestre de 2022.

O objetivo da Horwin é comercializar uma moto equipada com bateria de nióbio em larga escala já em 2024.