Nos cinco maiores mercados europeus, foram vendidas 873.985 motos nos primeiros nove meses do ano, mais 11,8% do que em 2022.

A ACEM (Associação Europeia de Fabricantes de Motociclos) representa em Bruxelas os interesses de 18 empresas e 17 países diferentes do Velho Continente. Esta organização sublinha que na Europa 389.000 empregos dependem da indústria das duas rodas.

No seu site da ACEM foram analisadas as vendas dos primeiros nove meses do ano nos cinco maiores mercados europeus: França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido. No total, foram vendidas nada menos que 873.985 unidades nos cinco países até o final de setembro de 2023. O que representa um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando o número de vendas foi de 781.839 unidades.

Os registos de motociclos aumentaram significativamente em Itália (271.552 unidades – +19,4% face a 2022) e em Espanha ( 154.019 unidades – +13,4%). Os números da Alemanha e França também são positivos, no país alemão foram vendidas 190.490 unidades (+9,6%), enquanto o país francês registou 168.118 unidades (+8,7%). O Reino Unido ficou de fora desta tendência ascendente e nas Ilhas Britânicas o mercado mantém-se estável com 89.806 unidades (-0,4%).

“O forte crescimento do mercado europeu nos primeiros nove meses evidencia o interesse dos consumidores pelos veículos de duas rodas, tanto como meio de transporte como para lazer. Os primeiros números de outubro confirmam essa tendência no caso das motos, enquanto os ciclomotores estão a recueprar”, comentou Antonio Perlot , secretário-geral da ACEM.

À data presente, portanto em relação às vendas dos onze primeiros meses de 2023 (Janeiro a Novembro), as vendas totais nesse período foram de 43.459 unidades, correspondente a um crescimento de +12,8%, o que significa que estamos a acompanhar a tendência de crescimento nos principais mercado na Europa. Um dado positivo a nosso favor.