Miguel Oliveira terminou de forma infeliz o primeiro Grande Prémio de MotoGP da temporada, no Qatar, com uma queda quando faltavam 12 voltas para o final. O piloto da KTM disse que o desempenho estava a ser bom, culpando “pneus frios” pela queda. Oliveira falou da necessidade de se qualificar melhor para que as corridas sejam menos complicadas.
“Foi uma corrida curta, apenas dez voltas, mas senti-me bem com a mota. Tudo corria bem até à queda. Foi difícil parar a mota. Os pneus estavam um pouco frios”, começou por dizer, realçando a necessidade de “qualificar melhor e melhorar o ritmo de corrida” na Indonésia.
“Em Mandalika, será esse o nosso foco, trabalhar nas voltas de qualificação”, explicou o português, que “estava a tentar recuperar posições” quando se deu o momento da queda.
Em relação ao facto de Álex Márquez (LCR), que seguia atrás de Miguel Oliveira, ter falado de algum fumo e de um cheiro a óleo queimado, o piloto de Almada não confirmou.
“Não podemos confirmar nada. Tudo parece bem com a mota. Não vimos vestígios de óleo, o que é estranho. Ele também me disse que viu fumo a sair da mota, mas nada confirma isso”, adiantou o piloto, que não ficou surpreendido com o segundo lugar de Brad Binder.
“O Brad mostrou do que a mota é capaz e que estamos aqui para bons resultados e os outros têm de contar connosco. Sabemos o que temos de fazer, eu sei o que tenho de fazer, e temos de reagir depressa para ter bons resultados, que sou capaz de fazer e a mota também”, finalizou.