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Guia de óleos para motos off-road (1ª parte)

João Motta Guedes por João Motta Guedes
6 Abril, 2023
em Sem categoria
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Guia de óleos para motos off-road (1ª parte)
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O “sangue” de qualquer motor de combustão é o óleo que ajuda a lubrificar as várias peças móveis internas para reduzir a fricção. Mas qual é a diferença entre óleo mineral ou sintético? O que é essa coisa do 10W-40? E qual é o melhor para 2 ou 4 tempos? Hoje vamos abordar as duas primeiras questões, falando dos tipos de óleo e da sua viscosidade.

TIPOS DE ÓLEO DE MOTOR

Todos os óleos de motor consistem em óleos de base e aditivos que melhoram o desempenho. Dependendo do tipo de óleo de base, os óleos de motor são classificados em três tipos – mineral, semi-sintético e sintético.

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Óleos Minerais

Os óleos minerais são derivados do petróleo bruto. Durante o processo de refinação, os contaminantes indesejados são eliminados. Um dos maiores benefícios dos óleos de base mineral é o seu baixo preço em comparação com os seus equivalentes sintéticos. No entanto, não têm um desempenho tão eficaz como os óleos sintéticos. Fluem mais lentamente através do motor, o que resulta num maior consumo de combustível e afecta o desempenho global do motor. Além disso, a sua estrutura impede que as moléculas interajam em condições de funcionamento extremas. É por isso que são ideais para motos com motores mais antigos ou de menor cilindrada, essencialmente motores menos performantes.

Além disso, os óleos minerais precisam de ser trocados com mais frequência do que os óleos sintéticos.

Óleos Semi-Sintéticos

Como o nome sugere, os óleos semi-sintéticos são uma combinação de óleos minerais e sintéticos. Fornecem melhor protecção do que os óleos minerais convencionais, e no entanto, são mais acessíveis do que os óleos totalmente sintéticos. Os óleos semi-sintéticos contêm também uma série de aditivos sintéticos que melhoram o seu desempenho e acrescentam inclusive algumas características extra ao óleo.

Óleos Sintéticos

A principal diferença entre os óleos sintéticos e minerais reside na sua fórmula, passando por modificações mais sofisticadas no laboratório. Estes óleos são mais comummente utilizados em motores mais recentes e mais performantes. Estes óleos funcionam melhor do que os óleos minerais e semi-sintéticos uma vez que ofereceem uma lubrificação e protecção superiores aos motores quando submetidos a maiores “cargas”.

Naturalmente que a sua maior desvantagem é o preço elevado mas, ainda assim, considerem-no um investimento a longo prazo na preservação do bom estado do motor.

VISCOSIDADE DO ÓLEO

A viscosidade do óleo é a sua capacidade de resistir ao movimento ou fluxo. Por outras palavras, representa a espessura do óleo.

Os fluidos de alta viscosidade desenvolvem uma película mais espessa entre as peças do motor e suportam mais pressão do que os lubrificantes de baixa viscosidade. Por outro lado, óleos demasiado espessos podem causar mais fricção reduzindo assim a performance.

O óleo deve ser suficientemente espesso para desenvolver um forte revestimento protector, mas não tão espesso para causar a tal fricção em demasia entre as peças do motor. Nomeadamente, se a película de óleo separar completamente duas superfícies metálicas, suporta toda a carga mas ao mesmo provoca fricção hidrodinâmica e hidrostática. Embora não haja assim desgaste entre os componentes metálicos do motor, este perderá mais potência.

É por isto que os óleos de motor têm diferentes graus de viscosidade, para que se consiga “afinar” o óleo para cada caso. Os números de cada lata de óleo indicam as suas características de desempenho. Com base nos seus graus de viscosidade, os óleos podem ser monograduados ou multigraduados.

ÓLEOS MONOGRADUADOS

Os óleos monograduados (ou monograde) são raramente usados nas motos. São aqueles marcados com um único número, como por exemplo SAE 30. Têm uma gama de temperaturas de funcionamento mais baixa e um desempenho inferior ao dos óleos multigraduados (ou multigrade).

Uma vez que as motos de todo-terreno operam numa gama de temperaturas muito ampla, é essencial escolher um óleo que proporcione a máxima protecção a temperaturas frias e quentes. Isto pode ser conseguido com óleos multigraduados.

ÓLEOS MULTIGRADUADOS

Os óleos multigraduados são usados na generalidade das motos actuais. São marcados com dois números, como por exemplo 10W-50.

Os graus de viscosidade do óleo de motor são baseados numa escala desenvolvida pela organização de lubrificantes American Petroleum Institute (API). Os valores são definidos numa especificação conhecida como API 1509 e baseiam-se na resistência que o óleo dá ao fluxo a duas temperaturas diferentes – frio e alta temperatura.

A viscosidade a baixa temperatura do óleo é uma medida que simula o arranque de um motor num dia frio de Inverno. Esse valor tem a letra “W” após o número e tem um traço após o W. Por exemplo, se o óleo for de 10W-40, a parte de 10W descreve a viscosidade do óleo a baixas temperaturas. Quanto mais baixo for o número, mais rapidamente o óleo fluirá no arranque do veículo.

A viscosidade a altas temperaturas é o número após o traço e está relacionado com a viscosidade do óleo à medida que se desloca no interior do motor depois deste ter aquecido e estar à temperatura normal de funcionamento. No exemplo 10W-40, o 40 define a viscosidade do óleo à temperatura normal de funcionamento do motor. Mais uma vez, quanto menor for o número, menor será a viscosidade do óleo e mais rapidamente este fluirá dentro do motor.

Demos aqui uma introdução superficial aos vários tipos de óleo e como “funciona” a viscosidade mas relembramos que o ponto de partida ideal será consultar o manual de proprietário da moto para confirmar qual é o óleo indicado pelo fabricante como sendo o ideal. Para a semana falaremos mais um pouco de óleos!

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João Motta Guedes

João Motta Guedes

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