A Kawasaki Heavy Industries é uma gigante que fabrica de tudo, desde aviões até pontes… mas acontece que a divisão de motos é uma das mais lucrativas, uma surpresa!

A Kawasaki começou a fabricar motores para motos em 1953, após a Segunda Guerra Mundial, sob o nome “ Kawasaki Machine Works ”, portanto, este ano de 2023 marca o 70º aniversário do nascimento da empresa. Atualmente vende os seus modelos de motos em mais de 90 países.

O primeiro motor da Kawasaki foi chamado de KE-1 e a primeira moto que saiu da fábrica de Kobe Works em 1960, foi a Kawasaki 125 New Ace. Em 1966, foi fundada a American Kawasaki Motors (AKM), subsidiária dedicada à venda de motos nos Estados Unidos – um passo fundamental para a internacionalização da marca.

A divisão de motos da gigante Kawasaki Heavy Industries muitas vezes foi vista como algo marginal, sem muito peso no grupo, mas agora descobrimos que a realidade é bem diferente. O conglomerado dedica-se à indústria aeronáutica e naval (fabrica aviões e navios), além de produzir combóios. No que diz respeito a infraestruturas, faz pontes e túneis, entre outras obras de grande porte. Um gigante.

A Kawasaki Heavy Industries consiste em seis divisões, sendo uma delas a ” Powersports and Engine “, ou seja, motos, quadriciclos e jet skis. Pois bem, acontece que esta divisão é a mais importante porque representa 34,2% das vendas totais da empresa. A segunda divisão em vendas é a aeroespacial com 20,2% .

Em 2022 a Kawasaki enviou 555 mil motos para os seus concessionários de todo o mundo, antes 491 mil em 2021. Até 2023, a expectativa é chegar a 580 mil unidades. Na área financeira, que é o que interessa aos gestores e acionistas, a divisão “ Powersports and Engine ” alcançou vendas de 591 mil milhões de ienes ( 3.724 milhões de euros ) em 2022 e lucros de 71.500 milhões de ienes ( 450 milhões de euros ). Isto representa nada menos que 70% do lucro corporativo total da Kawasaki naquele ano.