Na conferência de imprensa realizada hoje em Portimão, onde se realiza o Grande Prémio do Algarve, Casey Stoner falou sobre a sua saúde e a doença, fadiga crónica, motivo pelo qual o australiano abandonou o MotoGP no fim do ano de 2012, quando tinha apenas 27 anos. O australiano falou das dificuldades por que passa, quer a nível físico, quer mental.
“Honestamente, desde que deixei de ser piloto de testes da Ducati [2018], tive a reconstrução ao meu ombro, o que foi fantástico… Tive muitas dificuldades com a minha saúde. Cheguei ao ponto em que não conseguia sair do sofá durante basicamente cinco meses. Ir da cama para o sofá era o meu exercício do dia. Não conseguia explicar nada, não conseguíamos perceber nada”, começou por revelar.
“Mentalmente estava em dificuldades, fisicamente ainda mais. E nos últimos três, quatro anos, tenho estado a tentar gerir a situação. A tentar aprender como conservar energia durante o dia, a compreender aquilo que me magoa a longo prazo versus aquilo que não me faz necessariamente sentir melhor, mas reduz o problema”, disse.
“Estou um pouco menos otimista neste momento, vou dia a dia e vejo como me sinto, às vezes estou extremamente exausto e não consigo explicar. E há outros dias em que me sinto um pouco melhor. Mas basicamente nunca estou a mais de 60 por cento”, referiu.
