Um dos assuntos mais em cima da mesa durante a apresentação da Repsol Honda em Madrid foi Marc Márquez, até porque a sombra do oito vezes mundial continua a pairar sobre a equipa. Sobre isto, Joan Mir foi contundente: “Não pensei nele o ano todo, é mais o que se fala lá fora. O que falamos aqui é no objetivo de voltar ao topo e levar esta equipa ao topo, independentemente de quem esteve lá nos últimos anos. Com ou sem ele temos que ir atrás desse objetivo.” Explicou o campeão de MotoGP de 2020.
Joan Mir não só herdou a estrutura técnica de Marc Márquez como ficou com o seu antigo chefe de equipa Santi Hernández. “Entrosamo-nos muito bem com toda a equipa. Já passámos muitos dias em Sepang e pudemos conhecer-nos melhor, damo-nos bem e está tudo a ir bem.”
“Para mim este ano é muito importante, seguramente o mais importante da minha carreira. Para um piloto, um ano sem foco é fatal. Quero que tudo dê certo e estou disposto a investir tudo e a Honda também está fazer isso. Estou otimista por esse motivo e para ver se conseguimos sair desta situação da melhor maneira para termos uma temporada fantástica.”
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Sobre a relação com o seu novo companheiro de equipa, Luca Marini, o espanhol diz que ambos vão formar um bom conjunto: “Vou tentar estar na frente dele, até porque o primeiro rival é sempre o nosso companheiro de equipa. Mas ele pode ser o meu primeiro e grande aliado. O Luca é um grande piloto, que conseguiu resultados muito bons em 2023, vem de uma moto muito boa, a melhor moto, com informação.”
Mir e a sua esposa Alejandra, tornaram-se pais do pequeno Joanet em julho passado, o que levou à questão se é verdade que a paternidade subtrai décimos por volta: “Ser pai dá um instinto para levar as coisas adiante. Temos que nos esforçar muito, temos que remar na direção de levar este projeto para a frente.”
Por último e sobre a nova e inovadora decoração, disse: “Adoro a moto, é um ano de mudanças e é bem diferente, gosto”.
