O facto do circuito da Catalunha não ser uma das pistas preferidas de Marc Márquez pouco ou nada se notou no sprint de sábado. Tal como no último fim de semana do GP em França, a corrida de MM#93 foi brilhante. O piloto da Gresini ganhou seis posições a partir do 14º lugar da grelha na primeira metade da primeira volta. E mesmo o facto de ter partido a asa esquerda da sua Desmosedici na Curva 1 não o impediu de continuar a ganhar mais posições.
Com uma mistura de ousadia e sorte, Marc Márquez subiu ao pódio no seu sprint caseiro. “Parti muito bem, mas depois de algumas curvas senti-me extremamente desconfortável. As duas primeiras voltas foram terríveis e havia tanta incerteza na frente que eu tinha quase a certeza de que iria cair. Estava atrás do Bastainini e tive problemas para acompanhá-lo. Mas então a sensação melhorou rapidamente.”
Disse o oito vezes campeão mundial, que em seguida descreveu o seu grande problema com a Ducati Desmosedici: “Foi assim logo no início e agora foi particularmente intenso novamente – com pneus novos a sensação é negativa nas primeiras duas ou mais voltas. Quanto mais conduzo melhor fica. Esse também é o problema no treino. Não consigo me divertir muito desde o início com pneus novos.”
Marc Márquez estudou durante bastante tempo o piloto da GASGAS, Pedro Acosta e foi apenas no início da última volta que finalmente conseguiu alcançar o estreante. “É realmente espetacular vê-lo. Enquanto Aleix é um extremo no que diz respeito ao estilo de condução, o Pedro representa o oposto. Ele usa o corpo como nenhum outro. Tentei copiá-lo em alguns lugares, mas realmente não funcionou.” Admitiu Marc.
