Especial: Motos de aventura com assentos baixos

By Redação on 20 Junho, 2024

Conforto para longos trechos, muitos recursos práticos e longo curso de suspensão para viagens de aventura – não é de admirar que as motos Adventure de viagem sejam tão populares. No entanto, também costumam ser bastante altas e, portanto, desafiadoras para utilizadores de baixa estatura. Aqui estão as motos de aventura com assentos baixos mais adequadas para motociclistas de perna curta.

A altura do assento é o guia mais importante quando se procura uma moto baixa. Mas a forma, a altura da moto e a estatura do condutor, também desempenham um papel importante e, em última análise, influenciam-no na escolha da moto. Portanto, nem sempre a moto mais baixa desta lista é a melhor para si. Neste artigo pode obter uma visão geral sobre este tema, mas o melhor para ter certezas é fazer um test drive.

No interesse de uma melhor comparação, voltamo-nos primeiro para as adventure médias da classe de carta de condução A2. Em seguida abordamos as motos maiores com assentos baixos e mais de 48 cv.

Motos com assento baixo da classe A2

Em teoria, poderiamos pensar que as A2 teriam alturas de assento significativamente mais baixas, dada a potência limitada e o baixo peso do veículo. Mas a realidade parece diferente. Curiosamente, a Adventure-Touring A2 mais baixa no que respeita à altura de assento (800 mm) é a Benelli TRK 502, que é mais alta que a sua irmã maior, a TRK 702. Quando se trata de acessibilidade, a altura do assento não é, como já mencionado acima, o único fator relevante. O melhor exemplo disso é a TRK 502, na qual você se senta bem baixo e profundamente integrado na moto, mas a partir daí também é necessário movimentar o peso recorde de 235 kg para uma moto da classe A2.

Com o assento original com 820 mm de altura, a mais recente CFMOTO 450 MT oferece a nível opcional a possibilidade de rebaixar essa altura para 800 mm, igualando a altura do assento da Benelli TRK 502. Para um condutor com aproximadamente 1.75 metros, os 820 mm de altura são em teoria suficientes para apoiar as pontas dos pés no solo. Porém, para se adaptar a mais utilizadores pode ser ajustada a altura da moto, através do ajuste do parafuso do amortecedor traseiro. Além disso a maior estreiteza do assento da 450 MT, proporcona conforto e reduz a fadiga, mesmo após longos períodos de condução. Tão simples como eficaz em termos na postura oferecida, a 450 MT tem um peso a seco declarado de 175 kg – pelo que a leveza é outro dos seus fortes argumentos.

Outra é a nova Royal Enfield Himalayan para condutores A2 curtos. A altura do assento é significativamente maior, 825 mm, mas a cintura estreita, o baixo centro de gravidade e o peso de 196 kg tornam-na muito acessível.

Com uma altura de assento de 830 milímetros, a KTM 390 Adventure e a Honda NX500 não são tão baixas, mas ainda estão entre as 5 motos ADV da classe A2 mais baixas. Infelizmente, nem o modelo austríaco nem o japonês possuem banco inferior como parte da sua lista de acessórios.

Aparentemente os fabricantes acreditam que os conduores da classe A2 não precisam disso, porque esta opção adicional muitas vezes falta no segmento A2, embora seja mais ou menos padrão entre as motos adventure de maior porte.

Subindo de cilindrada e potência

Conforme referimos anteriormente, a Benelli TRK 702 é extremamente baixa. Nenhuma outra Adventure-Touring maior consegue atingir uma altura de assento padrão de 790 mm sem modificações. Com assentos e rebaixamentos acessórios, todos oferecidos pelo fabricante de fábrica, as coisas parecem completamente diferentes.

Com uma altura de assento padrão de 830 mm, a Moto Guzzi V85 TT e a Ducati Multistrada V2 são bastante inferiores à média, mas os assentos baixos dos acessórios acrescentam 20 mm e elevam a altura do assento para 810 mm claramente administráveis.

A Triumph Tiger 900 GT também pode ser reduzida de 820 mm para 800 mm, a Suzuki V-Strom 800 de 825 mm para 805 mm e a aventureira Suzuki V-Strom 650 de 835 mm para 815 mm.

Os bávaros estão a levar muito a sério esta redução de fábrica. Por exemplo, são oferecidas cinco variantes diferentes de assentos para os modelos GS, duas das quais são variantes inferiores, e todo o veículo também é rebaixado.

A BMW F 750 GS com altura de assento padrão de 815 mm já é uma das motos de enduro com menor altura. O banco extra baixo reduz para 780 mm, e o rebaixamento chega até a uma altura de assento extremamente acessível de 760 mm. Mesmo com pernas muito curtas, a F 750 GS deve proporcionar boa estabilidade no solo. No entanto, isto não pode ser determinado com certeza com base apenas na altura do assento, uma vez que a largura da cintura da moto, a forma do banco e as proporções do condutor também influenciam aqui.

A BMW F 850 GS com roda dianteira de 21 polegadas pode ser mais interessante para os entusiastas do offroad . Com uma altura de assento padrão de 860 mm, esta é uma ADV típica de alto curso. Com o assento extra baixo, basta subir 825 mm e encontrar uma base segura. Com o rebaixamento, a altura do assento é de apenas 805 mm. Nenhuma outra Adventure Touring com roda dianteira de 21 polegadas compatível com offroad consegue chegar tão baixo.

Depois da Benelli TRK 702, a CFMOTO 800MT com 825 mm é a próxima moto desta classe de menor curso sem uma variante de assento baixo. Em seguida vem a KTM 790 Adventure com 840 mm ainda mais altos. Mas se suas pernas são um pouco curtas demais para a ADV de viagem comum, a KTM pode ser interessante.

Devido ao seu depósito baixo e exclusivo, o banco é mais estreito do que em outras Adventure-Touring. Além disso, o centro de gravidade é muito baixo, tornando os 216 quilos prontos para dirigir mais fáceis de manusear, mesmo na ponta dos pés.

A classe rainha

Passando à classe maior onde encontramos modelos como a BMW R 1300 GS, Triumph Tiger 1200, Ducati Multistrada V4 S ou Harley-Davidson Pan America 1250 Special – todas contam com ciclísticas adaptáveis. Por exemplo, o quadro da nova 1300 GS é extra longo para que possa ser elevado até ao cavalete principal com a maior facilidade possível.

A Triumph Tiger 1200 GT, por outro lado, pode economizar 20 mm na altura do assento apenas com o quadro adaptável por via eletrónica. Se combinarmos isto com o assento opcional 20 mm mais baixo, a altura do assento cai dos 850 mm originais como padrão para 810 mm, o que é muito acessível para uma ADV-Touring tão grande.

A Harley-Davidson coloca o maior foco em abaixar e elevar conscientemente a moto através do quadro. A Pan America 1250 Special também foi a primeira moto com esse recurso quando foi lançada em 2020. Quando parada e em baixa velocidade, permanece baixa e só eleva o quadro acima de uma determinada velocidade. As diferenças de altura são perceptíveis; às vezes sente-se que estamos sentados numa cadeira de escritório enorme.

Quanto baixo pode chegar a Pan America 1250 Special com o chassis semi-ativo? Segundo a Harley-Davidson, pode ser rebaixado dos 850 mm padrão até um máximo de 772 mm. Isso é tão extremamente baixo que ficamos um pouco céticos em relação a essa informação. Afinal, como um grande enduro estaria muito abaixo de muitas motos naked e quase a igualar o segmento cruiser. A Harley-Davidson Pan America 1250 Special é definitivamente uma das Adventure-Touring mais acessíveis da classe rainha, desde que você tenha quadris largos e pernas fortes. Com o seu assento bastante largo e, conforme medimos, pesando 270 kg com o dpósito cheio, o colosso precisa de uma base segura.