Quatro décadas depois da marca japonesa ter revelado o seu famoso Motocompo, regressa com um “review” do mesmo, mas em versão elétrica: a Honda Motocompacto.
A chegada da nova Honda Motocompacto parecia quase iminente nos últimos meses, graças às novas notícias que iam sendo geradas sobre o regresso da icónica scooter dobrável da marca japonesa. Na verdade, foi no dia 14 de setembro que a empresa japonesa confirmou definitivamente o início da comercialização do seu novo modelo, inicialmente previsto para novembro próximo.
O Motocompo, originalmente lançado na década de 1980, teve uma breve produção de dois anos antes de ficar aquém das expectativas de vendas. No entanto, a ideia de uma moto compacta e dobrável projetada para o último trecho do trajeto e que podia-mos levar no porta-bagagens do carro, continua intrigante. A Honda apresenta agora a “Motocompacto” – um renascimento moderno deste conceito. No ano passado, a Honda revelou os seus planos para um Motocompacto elétrico e agora a moto foi oficialmente apresentada ao mercado.
Tratando-se de uma nova abordagem às e-scooters, a novíssima Honda Motocompacto redefine o transporte pessoal totalmente elétrico acessível com um estilo elegante e simples e um design inovador, ultra-compacto e dobrável.
O Motocompacto de emissões zero foi concebido para as realidades modernas da mobilidade urbana, proporcionando aos condutores um transporte alternativo fácil e divertido de conduzir que reduz significativamente a sua pegada de carbono, oferecendo ao mesmo tempo uma grande comodidade.
Com autonomia de apenas 20 quilómetros com carga total e velocidade máxima de 24 km/h, a Motocompacto enquadra-se na mesma categoria das scooters elétricas verticais, dispensando a necessidade de licença ou regitro.
O design da Motocompacto lembra um produto que a Apple quis produzir – uma caixa elegante, branca, em formato de pasta, que pode rapidamente se transformar num veículo fácil de conduzir. O guiador desdobra-se na parte superior e é ajustável em altura. O assento, habilmente guardado dentro da moto quando dobrada, prende-se com segurança na parte traseira. Além disso, os pedais e o cavalete lateral dobram-se, enquanto a roda traseira desliza para trás para aumentar a distância entre eixos.
Um aspecto notável do design da Motocompacto é o seu sistema de tração dianteira, movido por um motor elétrico montado no cubo. A traseira da moto é a única responsável pela travagem através de um tambor acionado por cabo. O motor elétrico produz uma potência máxima de 490 W e 16 Nm de torque.
Carregar o Motocompacto é um processo simples, pois pode ser reabastecido numa tomada doméstica. A bateria de 6,8Ah carrega totalmente em apenas 3,5 horas, com o carregador convenientemente guardado no veículo, acessível através de uma porta localizada logo abaixo do farol compacto. Um aplicativo dedicado para smartphone fornece aos utilizadores informações essenciais, como o estado da bateria, planeamento de rotas e configurações personalizáveis.
Embora a Motocompacto possa não corresponder ao desempenho e alcance da sua antecessora da década de 1980, aborda com sucesso os problemas que levaram à descontinuação do Motocompo original. Ao contrário do original, que era grande e pesada, pesando 45 kg e 1.168 mm de comprimento, o Motocompacto é compacto, leve e movido a eletricidade, o que o torna adequado para armazenamento vertical ou horizontal sem risco de vazamento.
Quando dobrada, mede apenas 54 cm por 74,1 cm e tem apenas 9 cm de largura, parece uma mala de viagem e pode ser facilmente guardada à entrada do escritório ou de casa. Além disso, pesa apenas 19 kg, o que a torna altamente manobrável. O Motocompacto simplifica os controles, com apenas um acelerador e uma manete de travão.
A empresa japonesa anunciou que em breve haverá uma APP para interagir com a nova Honda Motocompacto . Além disso, será no próximo mês de novembro que começará a ser comercializada a um preço estimado em cerca de 995 dólares, pouco mais de 930 euros feito o câmbio.
