A Índia ganha uma importância cada vez mais relevante no mercado global. No gigantesco país, não só existe um dos maiores mercado regionais, como recentemente aquele país celebrou a chegada à lua. A nova Ultraviolette F99 acelera o ritmo em relação às restantes propostas elétricas… com espírito e alma de uma superbike do futuro.

A nova Ultraviolette F99 não deixa indiferente quem a conhece. É o próximo passo da empresa indiana no processo de criação de motos elétricas desportivas e exclusivas, como a Ultraviolette F77 Space Edition .

Neste caso estamos a falar de dar um passo adiante em termos de design e desempenho, porque a Ultraviolette F99 é sem dúvida uma superbike de pleno direito. Como não poderia deixar de ser, o que mais nos chamou a atenção num primeiro momento foi o seu design apurado e a sua aerodinâmica elaborada.

À primeira vista destaca-se toda a “parafernália”, em que encontramos elementos já comuns no MotoGP como spoilers traseiros, barbatanas, capas de disco… Afinal, quanto maior for a eficiência aerodinâmica, menor será o esforço necessário no parte do grupo piloto-moto.

Aspecto curioso é que esta moto elétrica não tem pára-brisas. Não há barreira física, mas a Ultraviolette F99 possui um sistema desenvolvido chamado Air Shield que utiliza um compressor de ar sob a carenagem, que suga o ar e o canaliza, criando uma espécie de parapeito invisível que impede as rajadas de vento.

A Ultraviolette F99 não fica atrás em termos de desempenho e, embora não conheçamos os dados oficiais do motor e da bateria, a empresa indiana anunciou que se aproximará dos 300 quilómetros por hora.  Também não sabemos, portanto, a autonomia que poderá ter, embora seja claro que a moto se destina a esforços espectaculares mas curtos.

Prova disso é que foram escolhidos componentes de alta qualidade, como travões Brembo ou suspensões Öhlins. Sabemos também que a fibra de carbono desempenha um papel vital e que o peso total é de 177 quilos.