Embora fabricantes europeus como a BMW, Ducati, Triumph e outros, continuem a anunciar os seus “recordes” de vendas todos os anos, a Honda voltou uma vez mais a ser a marca líder em termos de vendas globais. As marcas chinesas foram as que mais cresceram em 2023.

De acordo com o site Motorcycles Data, que reúne dados de 92 países, a Honda vendeu um total de 18,4 milhões de motos em todo o mundo. O número representa um aumento de quase 700.000 unidades (4,3%) em relação a 2022.

Não é uma revelação tão surpreendente, dado que a Honda domina os segmentos de ciclomotores e scooters nos mercados da ASEAN, região quecompreende países como a  Indonésia, Tailândia, Vietnam, Malásia e Filipinas. Na verdade, a Honda dominou quase 1/3 de todo o mercado mundial.

Em segundo lugar ficou a Hero Motor da Índia, com 5,6 milhões de motociclos vendidos, um aumento de 5,4%. Em terceiro lugar no ranking está a Yamaha, que movimentou 4,6 milhões de unidades (aumento de 0,9%). No entanto, a sua quota de mercado global caiu de 5% para 7,5%.

Segue-se a Bajaj Auto que registou 3,6 milhões de vendas (um aumento de 8,7%) devido à forte procura interna na Índia. Em quinto lugar está a TVS Motor, com 3,4 milhões de motos vendidas (aumento de 19,8%). A Yadea, com sede em Xangai, ocupa o sexto lugar neste ranking, tendo vendido 2,5 milhões de scooters elétricas em 2023.

A Suzuki ressurgiu para o sétimo lugar, com 1,9 milhão de vendas (7,1% a mais).Três fabricantes chineses, nomeadamente Haojue , Loncin e Zhongshen, completam o top 10.