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História: Energica, a marca elétrica com o DNA da competição

By on 12 Agosto, 2022

Quem diria que um antigo designer de componentes para carros de Fórmula 1, se tornaria 26 anos depois, através do seu filho, num dos mais importantes players no mercado de motos elétricas e o principal fornecedor do campeonato do mundo de MotoE? A Energica é uma marca com o DNA enraizado na competição desde o seu nascimento.

A Energica Motor Company SpA é um fabricante italiano de motos elétricas fundada em 2014, embora a origem da primeira marca a ter motorização elétrica Grand Prix, seja anterior a isso.

A origem da marca remonta a 1970 e a criação da empresa Roberto Cevolini & C. cuja principal atividade era o design de componentes para carros de Fórmula 1. 26 anos depois, o filho de Roberto, Franco Cevolini, inicia a pesquisa e desenvolvimento no departamento da empresa CRP Technology. A empresa desenvolveu rapidamente o seu próprio know-how, investindo sobretudo nos processos de impressão 3D.

As duas empresas fundiram-se em 2003 mantendo o nome de CRP Technology srl, dando assim origem ao grupo. Três anos depois, foi criada uma divisão de corridas, depois uma subsidiária americana em 2008, esta última rapidamente se dedicando aos stockcars.

Foi em 2009 que surgiu o projeto eCRP. O objetivo assenta em criar e desenvolver uma moto moto elétrica desportiva de alta performance: a história da Energica começa aqui.

O primeiro protótipo, o eCRP 1.0, foi apresentado em 2010. Diferia substancialmente de outras motos elétricas de corridas da época, tradicionalmente projetadas a partir de uma moto térmica convertida, mas no caso deste protótipo tudo partiu a partir de uma folha em branco. No mesmo ano, o conceito eCRP 1.2 estreou-se na pista de Assen competindo pela série FIM eRoadRacing. Em outubro, a marca conquistou o título de Campeã Europeia de TTXGP.

No ano seguinte, a CRP apresentou a eCRP 1.4, uma evolução que integra um quadro de liga de alumínio, um braço oscilante de alumínio fundido e suspensões de corridas. A moto também começa a integrar muitas tecnologias e é esse modelo que servirá de base para o projeto de uma moto desportiva aprovada para a estrada: a eCRP Energica , apresentada no EICMA. Em seguida vem a Energica Ego.

Nascimento da Energica e comercialização de motos

Em 2014, o projeto tornou-se independente com a criação da Energica Motor Company em Modena. A comercialização da primeiro desportiva EGO teve início em 2015. No mesmo ano, a marca apresentou também a EVA , uma variante do desportiva com a mesma base técnica, mas ao estilo Streetfighter.

Em 2017, o motor elétrico ganhou potência e atingiu 107 kW para atingir uma velocidade máxima de 200 km/h. A Energica revela então um conceito EsseEsse9, apresentado como neo-retro e mais adequado para a vida quotidiana, mas na realidade tecnicamente semelhante à EVA. O modelo será comercializado no ano seguinte.

Desde então, a cada ano, a marca de Modena introduz melhorias técnicas nos seus modelos, primeiro substituindo a EVA pela EVA Ribelle em 2020 e lançando versões + e RS mais eficientes no ano seguinte. Enquanto isso, a Ego reivindica até 171 cavalos de potência e 215 Nm para uma velocidade máxima de 240 km/h, enquanto a EVA Ribelle e EsseEsse9 estão limitados a 200 km/h.

Em 2022, a Energica entra no segmento de turismo desportivo com a trail de longa distância Experia , inaugurando para a ocasião uma nova plataforma em torno do motor elétrico EMCE .

A Energica na MotoE

Em 2018, a Dorna Sports anuncia a criação de um campeonato elétrico no âmbito dos Grandes Prémios de MotoGP: o FIM MotoE World Cup. A Energica foi escolhida para projetar e fornecer às equipas as suas motos desportivos elétricas Ego Corsa. A marca assegurará este papel de fabricante único durante quatro temporadas, apesar do terrível incêndio no paddock de Jerez que ocorreu pouco antes da abertura da primeira temporada e obrigou o fabricante a produzir com urgência 18 novas motos, para não falar das perturbações ligadas à crise sanitária. Este estatuto permite à Energica ganhar notoriedade junto do grande público, mas também melhorar o desempenho das suas desportivas. A marca cede o seu lugar na MotoE à Ducati no final da temporada 2022.

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