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Técnica fácil: A moto não arranca… O que fazer?

By on 3 Março, 2023

Num instante, o produto da sua paixão e o fruto de suas economias recusa-se a ganhar vida. Você fica estático, decepcionado. Aqui deixamos 9 coisas para fazer ou verificar, trazendo de novo a sua ‘mais que tudo’ à vida.  

Alguns destes 9 conselhos são de bom senso, mas já vimos iniciantes e até motociclistas experientes irritados e com o cérebro a ferver por causa do nervosismo e frustração… Com ponderação, método e o devido diagnóstico, tudo se resolverá…. 

1. Bateria sem carga

As baterias modernas evoluiram bastante e temos tendência a esquecer que podem falhar. Os sinais de fraqueza são quando o motor de arranque gira muito mais lento e espaçado que o habitual, ou não gira de todo. Neste caso, pode ouvir um clique brusco ao premir o botão de arranque, emitido pelo relé. Neste caso, existem algumas soluções. Utilizar um booster ou ligar a bateria à de outra moto pode solucionar o problema no momento, mas ambas as soluções são um recurso provisório.

O dano está feito, e se a bateria descarregou por mesmo por completo, a melhor solução é ter um carregador de baterias em casa, ligar ambos os pólos (negativo e positivo) e deixá-la à carga durante a noite. Existem carregadores específicos para baterias de motos, tais como o Minibatt ou o Othonom Booster…

2. A gasolina corre?

Este caso diz respeito apenas a motos antigas, aquelas equipadas com uma torneira de gasolina (algo que muitos jovens motociclistas podem não conhecer). Acontece que nessas motos antigas, essas peças metálicas podem corroer e começar acumular detritos, obstruindo a passagem da gasolina. Se a moto estiver parada há muito o problema aumenta ainda mais, até porque o combustível que ficou no depósito começa a degradar-se. Hoje, alguns especialistas consideram que a partir de 3 semanas de paragem a gasolina tende a deterirorar-se. O motor não tem a alimentação adequada e custa então a pegar, falhando cumpulsivamente.

A solução é retirar o depósito da moto, limpar o interior, e porque não, mudar para uma nova torneira e membrana de depressão. Limpar o filtro de gasolina é outro aspeto a ter em conta, por forma a permitir que o motor respire.

3. Contator de embraiagem corroído

Em algumas motos a embraiagem atua como uma segurança para a partida. Quando a alavanca é ativada, um contator (muitas vezes escuta-se de ouvido) assimila o sinal e faz com que o motor arranque. No entanto, esse contatores também são o alvo preferido da corrosão, devendo ser mantidos com o uso de um silicone. Na pior das hipóteses, pode fazer como o MacGyver, e usando uma ponta de papel ou um pequeno pedaço de plástico, fazê-lo crer que a embraiagem está ativada.

4. A moto não sai do ponto-morto

Algumas motos não arrancam sem passar pelo ponto-morto (neutro) da caixa de velocidades, por uma questão de segurança. Neste caso  o contator é um pouco caprichoso e também carece de manutenção …

5. Selector da caixa preso

Bem-vindo agora à ‘trilogia de segurança’ embraiagem-neutro-engrenagem. O uso de um óleo de caixa desadequado, pouca manutenção ou mesmo uma longa paragem, podem fazê-lo sentir o motor preso a arrancar… O contator ou o bypass devem ser mantidos, mas também pode ser um sinal de que a cruzeta da caixa dificilmente encaixa dificultando a engrenagem, ou que o eixo está preso. Um pouco de WD-40 e o problema começa a ficar resolvido.

6. Escape bloqueado

É uma verdade que o sistema de escape foi feito para lançar na atmosfera os gases queimados na combustão, purificando por esse processo a gasolina. O que acontece é que nem sempre o combustível é convenientemente queimado, bastando por exemplo que uma vela de ignição não cumpra na perfeição o seu papel. Isto vai provocar ‘engasganços’ no motor e uma partida deficiente.

Verifique também se a vela de ignição está em bom estado e tenha cuidado com a gasolina que está a utilizar. 

7.  Pane seca 

A ‘pane seca’ é definida como a falha do sistema de combustível para fornecer combustível suficiente para permitir que o motor funcione corretamente, por exemplo, bloqueio de combustível, bloqueio de vapor, contaminação por água, mau funcionamento do combustível ou operação incorreta. Muitas vezes confunde-se este termo com falta de gasolina no depósito, erradamente. 

8. Um supressor defeituoso

O motor de arranque gira, mas a moto não arranca. Se você verificou todos os itens acima, então há boa potência, combustível e contatores. Talvez então esteja a ocorrer uma perda de ignição: um supressor  rachado, ou mesmo deslocado (pode acontecer, com o tempo e as vibrações). Se as velas de ignição forem de fácil acesso, elas podem ser verificadas facilmente e um pouco de silicone pode tornar este supressor novamente à prova d’água. Alguns modelos de motos eram conhecidos por serem muito sensíveis à humidade e à chuva. 

9. Mau contacto no disjuntor … simples!

Há evidências tão óbvias que as esquecemos. é o caso do disjuntor do motor de arranque. Um mau contacto no botão de arranque elétrico, por exemplo. 

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