O regresso de Marc Márquez ao Mundial no Grande Prémio da Portugal, após perder as primeiras duas provas no Qatar, foi um momento no mínimo emocional para o piloto e para a equipa
“Todo este tempo, passei por um processo interior e aprendi muitas coisas, mas foi um tempo difícil, é verdade!”
Marc Márquez
“Depois de uma lesão assim, o teu conceito de vida muda um bocadinho. Dizem que é nos tempos difíceis que se aprende, que se muda… só o tempo dirá se mudei para melhor ou para pior!”
Santi Hernández, o técnico chefe de Marc, estava radiante quando afirmou: “Quando o Marc regressou criou-se outra vez aquele burburinho à volta dele, de fazer as coisas como fazíamos antes, e foi uma sensação muito especial outra vez!”
O seu manager Emílio Alzamora foi mais prudente quando disse: “Basicamente, o Marc foi logo rápido, mas é evidente que ainda não está a 100%!”
Márquez provou logo desde os primeiros momentos dos treinos que estava igual a si próprio, mas primeiro foi sujeito a exames médicos, com 20 flexões no gabinete dos Médicos do AIA antes de ser autorizado a correr.
Por toda a parte, as expressões de contentamento pelo seu regresso eram universais e Miguel Oliveira foi um dos que deu as boas vindas sem reservas ao campeão.
O regresso de Márquez era seguido por uma permanente floresta de câmaras e repórteres, que não queriam perder pitada, mas Marc mostrou-se sorridente e bem disposto com o seu regresso, embora reconhecesse que seu braço ainda lhe dava dores após cada sessão de treinos:
“Parece que me passou um camião por cima e nem sequer caí!”- disse ele às tantas.
Uma rara participação na Q1 um deixou o piloto da Honda Repsol à frente, antes da Q2 definir o seu lugar na grelha na segunda fila na sexta posição.
Com um esforço sobre-humano, chegou a sétimo na corrida…
Marc Márquez estava de regresso após quase um ano, e era todo sorrisos!
