Na corrida de 27 voltas deste sábado, Viñales teve que se contentar com o décimo primeiro lugar. Maverick não começou mal, mas a falta de tração na Aprilia RS-GP impediu-o de encontrar um ritmo aceitável e consistente, suficiente para tentar uma recuperação.
Na sexta-feira, as motos de fábrica RS-GP destacaram-se, conquistando facilmente os dez primeiros lugares, com Maverick em terceiro lugar. No entanto, Viñales teve dificuldades na Q2, terminando na nona posição na grelha.
“Não aconteceu nada de realmente fora do comum, este foi simplesmente o nosso nível hoje”, disse o piloto da Aprilia que sempre realizou excelentes corridas na Austrália, a começar pela vitória em 2018 com a Yamaha. E a própria RS-GP tem-se mostrado muitas vezes rápida entre os altos e baixos de Phillip Island, mas hoje pouco ou nada funcionou.
“Não tive tracção” foi a explicação de Maverick Vinales. “Já esperava isso, em parte porque a tração não estava boa ontem, tentei cuidar dos pneus hoje, mas não fez grande diferença. Em algumas pistas temos muita tracção enquanto noutras temos zero: precisamos de dar um passo em frente com vista a 2024. No terceiro sector fui o mais rápido, o que significa que posso fazer a diferença aqui, mas com esta moto hoje não foi possível fazê-lo. Tentei cuidar dos pneus hoje, mas não fez grande diferença.”
Um revés difícil de digerir, especialmente depois de um fim de semana como o de Mandalika. “Não estou muito desapontado porque esperava uma corrida difícil, foi difícil fazer melhor”. Concluiu o espanhol de 28 anos que em 2015 foi o melhor estreante na classe rainha.
“Precisamos de nos focar em melhorar a moto. Se conseguirmos isso este fim de semana, seria um passo importante, também tendo em vista o próximo ano. O que precisamos fazer é entender as dificuldades e aprender com elas, já com o foco em 2024.” Salientou o espanhol.
