Stefan Bradl partiu do 18º lugar na grelha de partida e terminou em igual posição no final do GP dos Países Baixos. Mas mais importante que o resultado, foram os dados recolhidos pelo piloto alemão para os engenheiros do HRC, numa altura em que a Honda precisa urgentemente de melhorar a RC213V para acompanhar a ‘armada’ de motos italianas.
Com uma boa largada da sexta linha para a corrida de 26 voltas, Brad ficou à beira dos lugares pontuáveis nas primeiras voltas com a moto da Repsol Honda, tendo à vista os dois pilotos de fábrica da Suzuki. Após isto, o substituto de Marc Marquez tentou proteger a sua posição quando vários pilotos caíram à sua frente, desceu alguns lugares e acabou por fazer a maior parte da corrida junto a Luca Marini, passando a estudar o desempenho da Ducati do piloto da Mooney VR46 e recorrendo importantes dados para os técnicos da Honda.
“Em termos gerais estou feliz com o que fizemos. É claro que sofremos muito no fim-de-semana, a moto neste momento ainda não tem o equilíbrio certo e precisamos de continuar a trabalhar”, começou por dizer o piloto de testes de 32 anos.
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“Fiz uma boa largada e pude ficar com o Luca Marini durante a maior parte da corrida, o que foi bom para recolhermos informações e dar o feedback necessário aos engenheiros. Recolhemos dados importantes em Assen e temos outro teste em Jerez, em julho. Não vamos parar de trabalhar até termos mais melhorias na moto.”
Recorde-se que na corrida dos Países Baixos, Pol Espargaró não chegou a alinhar para a corrida devido às lesão na prova de Sachsenring, terminando Taka Nakagami (Team LCR) como o melhor representante da marca alada, terminando a prova no décimo segundo lugar, seguido por Alex Marquez (15º) e por Stefan Bradl (18º).
O MotoGP regressa à ação em Silverstone, de 05 a 07 de agosto.
