Alex Márquez brilhou na prova de dois dias de Portimão e até impressionou o irmão Marc. No domingo, o espanhol registou a primeira queda com a Gresini-Ducati mas terminou em sétimo.
Depois de três anos frustrantes na Honda, Alex Márquez passou para o outro lado da barricada para se juntar à Gresini Ducati este ano. Após o quarto lugar no sábado, o piloto de 26 anos também esteve consistentemente entre os cinco primeiros este domingo, e com o seu tempo de 1m38s402s perdeu apenas 0’434s para o novo recorde estabelecido em Portimão pelo campeão do mundo Pecco Bagnaia.
No último dia de testes, Márquez completou 72 voltas na pista da montanha-russa de 4,592 km e depois tirou uma conclusão satisfatória. “Gostei muito do tempo na Ducati, ambos os dias foram extremamente positivos.”
No entanto, o domingo do piloto da Ducati não correu totalmente bem.
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“Foi a minha primeira queda com a Ducati, o que foi muito positivo”, comentou sobre o acidente, e explicou: “Porque até aquele ponto na moto pensava que tudo era possível. A queda deu-me uma compreensão melhor do limite.”
Embora tivesse cometido “um erro na escolha da linha” na primeira queda, Márquez nem chegou a considerar a segunda ocorrência como uma queda. “Sai largo na curva 1 e quando quis voltar, passei por cima de um limitador com muita inclinação. Escorreguei mas para mim não foi uma queda porque levei a moto de volta aos boxes”.
“Olhando para o resultado do teste, somos capazes de entrar nos cinco primeiros. No entanto, acho que não estamos prontos para vitórias ou pódios por enquanto.
À medida que Alex se afeiçoa à nova moto, o irmão Marc Márquez continua a lutar com as deficiências da Repsol Honda.
“Não falámos muito, até porque os dois estávamos cansados. O Marc disse-me apenas que estou rápido mas não fizemos comentários mais profundos, já que agora rodamos para diferentes fabricantes. Mesmo que a Honda tenha problemas, conheço bem o Marc, num fim de semana de GP tem sempre algo na manga”.
