Jonny Davies aumentou a fasquia do seu anterior recorde

Jonny Davies é um stuntman e craque de manobras radicais britânico. Há dias, estabeleceu um novo recorde de velocidade de 204 km/h para um cavalinho sentado no guiador com uma ZX-10R modificada
Jonny Davies recuperou com sucesso o título de cavalo sentado no guiador mais rápido do mundo (manobra conhecida como “cavalo no cadeirão”) – alcançando a impressionante marca de 204 km/h no aeroporto de Elvington, uma antiga base da RAF em York, norte de Inglaterra. Antes, tinha patinado atrás da moto a alta velocidade.

A manobra de alta velocidade consiste no piloto arrancar sentado no depósito de combustível com as pernas sobre o guiador, antes de levantar a roda dianteira.
Jonny estabeleceu um recorde de 176 km/h para a categoria, já batido, há cinco anos e agora regressou ao evento para reconquistar o seu título.
O novo recorde foi alcançado na Semana de Velocidade em Reta, em meados de setembro, com uma corrida de 204,54 km/h – superando o recorde anterior de 204,5 km/h.
Depois de ultrapassar fortes ventos laterais e problemas técnicos, o motociclista do nordeste diz que espera agora elevar o recorde para mais de 210 km/h no próximo ano, altura em que também vai visar outra velocidade máxima: andar a velocidade virado para trás.
“Foi o primeiro recorde que alcancei em 2020, quando o estabeleci nos 176 km/h”, disse o piloto. “Tinha ido mais rápido nos treinos – 196 km/h por hora – mas no dia havia um vento contrário muito forte de 40 km/h que acabou com a velocidade de todos, por isso sabia a assunto por acabar.”
“Depois passei para outras coisas e esperei para ver se alguém o superava”, continuou.

Para a tentativa, Jonny comprou uma Kawasaki ZX-10R, modificou-a removendo a carenagem e os manómetros, instalou um guiador plano, criou uma indentação no depósito e começou a treinar com a intenção de recuperar o seu recorde de ‘cadeirão’ e também, mais tarde, desafiar o recorde de velocidade de ‘switchback’ (andar virado para trás).
“Eu queria ultrapassar os 210 km/h”, continuou. “O plano era bater o recorde em segurança, aumentando gradualmente a velocidade para aliviar a pressão, o que consegui antes do almoço. Depois, voltar para trás e ultrapassar os 210 km/h. Mas depois do almoço, a moto não levantava em segunda, em terceira… em nenhuma mudança. Acontece que, quando mudei da quarta para a quinta velocidade depois do primeiro cavalo, acionei o controlo de tração sem querer. Mas, como não uso instrumentos porque é onde vão os pés, não consegui ver o que tinha acontecido.”

“Tinha deixado os manómetros em casa. De todas as outras vezes, deixava-os na carrinha por esse mesmo motivo. Mas não sabia o que tinha acontecido, por isso desisti. Quando cheguei a casa, liguei os instrumentos e percebi que o controlo de tração estava ligado! Portanto, é um assunto inacabado. Vamos tentar novamente no próximo ano, tentando ultrapassar os 210 km/h, assim como andar virado para trás. Vou fazer alguns pequenos ajustes na moto e acho que vou conseguir, com certeza.”
E acrescentou: “Tinha colocado um rebordo extra no tanque para me manter ‘dentro’, e isso deixou o assento um pouco mais para a frente, o que acho que contribuiu para que fosse mais difícil subir. A seguir, vou mover a borda de espuma um pouco mais para trás e pronto!”