A regressada marca apostou numa gama de 3 modelos, o mais pequeno dos quais é barato e se está a tornar num fenómeno de vendas no Reino Unido

Foi já em 2021, após uma espera considerável, que a nova BSA, agora uma subsidiária do Grupo Mahindra, lançou o seu primeiro novo modelo.
Decidida a apostar numa gama limitada mas representativa do clássico nome, a marca comercializa agora dois modelos de 650cc, a Goldstar e a Scrambler, duas variações da mesma base de 650cc, e uma mais pequena Bantam 350.

É esta Bantam, que repescou esse nome mítico, que significa um pequeno e agressivo galo e sempre foi conotado com pequenas cilindradas, que agora está a surpreender com um crescimento exponencial das vendas, pelo menos no Reino Unido.

De tal modo, que a direção da marca decidiu adiar o lançamento de um modelo elétrico já pronto a ser posto em produção e concentrar-se no fabrico da Bantam convencional a gasolina.

Esta iteração da Bantam data de 2016, mas parece ter caído agora no gosto do público, com o importador da marca a receber mais de 600 encomendas num curto espaço de tempo, e até a ter de expandir a sua rede de agentes como consequência.

Equipada com um motor mono-cilíndrico de 334 cc refrigerado a líquido, a Bantam, que em teoria foi lançada em 2015 mas só agora começou a ganhar notoriedade, produz uns tranquilos 28,7 cv e 12,7 Nm de binário, eventualmente uma das razões para o seu sucesso, já que as motos são classificadas no Reino Unido de acordo com a sua cilindrada e potência para efeitos de seguro, e as grandes cilindradas, além dos custos também mais elevados inerente à aquisição e manutenção , se tornaram proibitivamente caras de segurar.

À venda em Inglaterra por 3.500 libras, (pouco mais de 4.000 Euros!) a Bantam fica umas 500 libras abaixo da popular, mas menos potente, Honda GB350 e compete de igual para igual com a gama das populares Royal Enfield J 350 – atualmente composta pelas Classic, HNTR, Bullet e Meteor.