Moto Sapien: A moto comandada em milisegundos!

By on 26 Julho, 2022

Estamos no limbo entre uma visão de futuro e a ficção científica mais avançada: as nossas ondas cerebrais ligadas diretamente à moto, comandando cada movimento em milisegundos. Imaginação ou realidade?

Fonte: Anton Brousseau (Instagram)

Este é o sonho de Anton Brousseau, um canadense que ganhou experiência como designer profissional de motos a trabalhar durante quatro anos na austríaca Kiska, onde se projetam os futuros modelos da KTM e Husqvarna. Hoje, o designer está a trabalhar como profissional independente e, recentemente, revelou a sua visão para o futuro do motociclismo… não se trata de condução autónoma, mas de uma ligação sensorial entre o homem e a máquina.

O projeto Moto Sapien de Brousseau mostra como podemos passar da interação homem-máquina para a integração homem-máquina

Interessado em anatomia, biomecânica e redes, além de design, Brousseau traduz a sua visão para as motos do futuro num conceito que designa como Moto Sapiens. Basicamente, trata-se de uma conexão direta entre o cérebro humano e o computador de bordo da moto, incluindo a inteligência artificial. Esta gestão sensorial da máquina, deve ser combinada com músculos artificiais como componentes variáveis ​​da estrutura.

“Os desvios no processamento de informações atrasam-nos. Tudo acontece indiretamente, através dos olhos e ouvidos, bem como da motricidade humana. Vamos imaginar que poderíamos conduzir uma moto diretamente, em milissegundos através dos nossos pensamentos. Sentiriamos os pneus tão bem quanto sentimos o tato dos nossos dedos”, referiu o designer canadense.

Na sua visão, a moto terá os seus próprios olhos, cameras frontais e traseiras e músculos de carbono, que alterariam as características estruturais da moto conforme necessário. O motor será elétrico com 136 cv e uma autonomia de/até 450 quilómetros. Brousseau aponta 2050 como o momento certo para lançar a Moto Sapien, mas talvez seja tarde demais, até porque projetos similares de uma moto baseada na anatomia humana já há vêm a ser estudados, inclusivé pela BMW.

Pesquisadores do NanoTech Institute de Dallas (EUA) fabricaram os primeiros músculos de nanotubos de carbono movidos eletroquimicamente. São 29 vezes mais fortes que os músculos humanos e têm uma variedade de usos. A robótica suave uma oportunidade para as máquinas imitarem os movimentos elegantes e eficientes vistos apenas na natureza
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