6 COISAS SOBRE A NOVA TÉCNICA DE CONDUÇÃO MAIS POPULAR

By on 29 Junho, 2023

1 – Pés nos estribos: A nova técnica de condução mais popular no mundo do motocross neste momento é manter os pés nos estribos durante toda a curva. Isto não implica ficarmos de pé o tempo todo; significa simplesmente que mantemos ambos os pés nos estribos durante toda a curva. Mesmo no supercross, os melhores pilotos são capazes de manter os dois pés nos estribos, especialmente para se manterem equilibrados ao saírem de uma curva para uma secção de “whoops”. 

2 – História: Andar com os pés para cima não é novo, sempre houve pilotos que mantiveram os pés nos estribos. No entanto, nos primórdios do motocross, deixar o pé de dentro no estribo durante uma curva tinha riscos porque as suspensões tinham menos curso, as motos eram mais baixas e os estribos estavam mais próximos do chão, por isso, colocar a perna de fora evitava que o pé ficasse preso na terra e/ou fosse varrido para debaixo do estribo. É importante notar que, só porque há pilotos actuais que adoptaram esta técnica de condução com os pés nos estribos, nem sempre é a melhor estratégia, porque colocar a perna de dentro para fora ajuda a deslocar o centro de gravidade nas curvas. 

3 – Objetivo: Uma vez que os pés estão posicionados abaixo do centro de gravidade, a energia transferida das pernas do condutor para os pés tem um efeito significativo no manuseamento da moto – mais do que o peso do condutor no assento. Ao manter os pés nos estribos, é possível manter um peso mais equilibrado na moto, o que leva a curvas mais suaves. 

4 – Consistência: Manter os pés nos estribos durante uma curva nem sempre é melhor. Em algumas curvas, pode ser mais fácil e mais rápido para um piloto tirar o pé. O Jeffrey Herlings ou o Eli Tomac não mantêm os pés nos estribos em todas curvas, mas estão a mantê-los cada vez mais vezes. A grande vantagem de manter os pés nos estribos é que aumenta a consistência. Com menos movimentos, é mais fácil mantermo-nos fixos e concentrados na execução de uma curva correctamente e na entrada na reta seguinte. 

5 – Poupança de energia: Quando deixamos os pés nos estribos o nosso corpo não gasta energia para levantar e estender a perna (com o peso adicional das botas e da proteção dos joelhos). Em segundo lugar, diminui a fadiga dos braços e dos ombros, porque permite naturalmente que nos agarremos mais com as pernas. 

6 – Posição dos pés: Para tirar o máximo proveito de manter os pés nos estriboss durante toda a curva é necessário ter em atenção a posição dos pés. Devemos apoiar a parte mais larga dos pés (atrás dos desdos). Se não o fizermos, e formos com os pés demasiado à frente, a bota pode ser apanhada pelo sulco interior da curva e torcer-nos o joelho. Além disso, andar com os pés apoiados nessa zona permite-nos flexionar os tornozelos, acrescentando esse movimento à suspensão da mota, ajudando-nos a absorver os solavancos e impactos.

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