As Novas Honda CBR1000RR Fireblade e Fireblade SP de 2020 lideram o Stand da Honda no Salão EICMA em Milão | Motomais
Motomais
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens
No Result
View All Result
  • Motosport
  • Offroad Moto
  • Revistacarros
  • Revistamotos
  • Calibre12
  • Mundonautico
Motomais
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens
No Result
View All Result
Motomais

As Novas Honda CBR1000RR Fireblade e Fireblade SP de 2020 lideram o Stand da Honda no Salão EICMA em Milão

Pedro Rocha por Pedro Rocha
23 Fevereiro, 2023
em Notícias
A A
As Novas Honda CBR1000RR Fireblade e Fireblade SP de 2020 lideram o Stand da Honda no Salão EICMA em Milão

2020 HONDA CBR1000RR-R SP

Share on FacebookShare on Twitter

CBR1000RR-R Fireblade e CBR1000RR-R Fireblade SP

Durante 28 anos, a designação “Honda Fireblade” é sinónimo de maneabilidade perfeita, equilíbrio e diversão total. Para 2020, a Honda inicia um novo capítulo na história ilustre da Fireblade com um novo slogan de uma moto “Born to Race” (Nascida para Correr).

2020 HONDA CBR1000RR-R SP

Desde a introdução do modelo original em 1992, a icónica Honda Fireblade evoluiu para um fantástico modelo desportivo de 1.000 cm³. E tem sido também a base de uma moto de corridas muito competitiva, em circuitos pequenos ao redor do mundo e nas estradas da prova de TT da Ilha de Man.

Artigos relacionados

After Movie LxMFF 2025

After Movie LxMFF 2025

22 Maio, 2025
Nova desportiva da BMW será revelada no Lago Como

Nova desportiva da BMW será revelada no Lago Como

22 Maio, 2025

Mas o tempo – e a concorrência – não param e, para 2020, a Honda, olhando para o que a CBR1000RR Fireblade representa, lança agora este modelo renovado e atualizado. Duas motos construídas de raiz – a CBR1000RR-R Fireblade e a CBR1000RR-R SP Fireblade* – com forte envolvimento do HRC, o departamento de competição da Honda, dando assim continuidade à lenda da Fireblade.

Com uma forte presença da RC213V-S, o “modelo de MotoGP homologado para a estrada”, ao nível das tecnologias do motor e do chassis e com um caráter aerodinâmico retirado da moto de MotoGP RC213V, a nova Fireblade foi projetada desde o início – em termos de motor, maneabilidade e aerodinâmica – para oferecer as melhores performances em pista.

2020 HONDA CBR1000RR-R SP

Nas palavras de Yuzuru Ishikawa, Líder Principal do Projeto (LPL) da CBR1000RR-R Fireblade de 2020:

“Este ano nasceu uma nova Fireblade. E as nossas intenções não podiam ser mais claras. Os “campos de batalha” da CBR1000RR-R são os circuitos de corrida, onde o piloto pode pôr à prova todo o potencial de performance deste modelo. O motor tem pistões com o mesmo diâmetro e curso que os da RC213V e optámos por manter os quatro cilindros em linha e o intervalo de combustão regular devido à maior liberdade na disposição dos elementos e também para manter a unidade compacta, a alta potência e a facilidade de controlo que esta configuração oferece. Acreditamos piamente que os condutores de todo o mundo poderão usufruir de um nível totalmente novo de performances com a nova CBR1000RR-R – um modelo que está como “peixe na água” nas pistas de corrida.”

2. Generalidades do modelo

Partindo do zero, os engenheiros de desenvolvimento da Honda e do HRC começaram a trabalhar na criação de um novo motor de quatro cilindros em linha para a Fireblade CBR1000RR-R. O motor é muito compacto e de curso reduzido – partilhando o mesmo diâmetro e curso da RC213V – e possui distribuição do tipo semi-came, balanceiros de roletes, bielas em titânio, tecnologias de redução de atrito internas também da RC213V-S, injetores de óleo nos pistões com sistema de esfera de retenção e passagens inferiores de bypass para as camisas de água dos cilindros integradas no bloco.

A conduta tipo ram-air na carenagem frontal atravessa a coluna de direção diretamente para a caixa-de-ar. Os coletores do escape 4-2-1 são ovalizados e a ponteira foi desenvolvida em conjunto com a Akrapovic.

O resultado? O motor da CBR1000RR-R apresenta como binário máximo 113Nm às 12.500rpm e produz um pico de potência de 160Kw às 14.500rpm.

2020 HONDA CBR1000RR-R SP

O sistema de acelerador eletrónico Throttle-by-wire foi melhorado e tem agora melhor sensibilidade; o sistema oferece também de série três modos de condução, com opções para alterar a potência (P), o efeito de travão-motor (EB) e o controlo anti-cavalinho (W), para além do sistema otimizado de controlo de tração variável da Honda (HSTC). Os sistemas eletrónicos agora incluem também o Modo regulável de Arranque.

O quadro tipo diamante em alumínio é uma unidade totalmente nova e usa a parte traseira do motor como ponto de montagem superior do amortecedor traseiro; o braço oscilante é mais comprido e baseado no design do da RC213V-S. O equilíbrio da rigidez, a distribuição do peso e a geometria da direção foram parâmetros cuidadosamente ajustados para melhor suportarem o aumento da potência do motor, em termos de níveis de aderência à frente e atrás, bem como da sensibilidade que ambos transmitem ao condutor.

2020 HONDA CBR1000RR-R SP

A forquilha da suspensão é uma unidade Showa de êmbolos de grande diâmetro (BPF) com 43 mm e é compatível com um amortecedor traseiro de baixo peso (BFRC-L). Os discos dianteiros têm maior diâmetro e trabalham com novas pinças Nissin de quatro êmbolos, enquanto o ABS tem afinações para as pistas. O pneu traseiro é agora uma unidade 200/55-ZR17.

A unidade de medição de inércia (IMU) de seis eixos fornece uma estimativa 3D de precisão da dinâmica de condução e fornece sinais de entrada para a melhor gestão de todos os sistemas eletrónicos. Esta unidade também controla o novo amortecedor de direção eletrónico Honda (HESD) de 3 níveis.

As caraterísticas aerodinâmicas da moto de MotoGP RC213V da Honda serviram em parte como inspiração para a CBR1000RR-R, incluindo as alhetas de aumento da sustentação e a melhoria da estabilidade da travagem. A posição de condução está também muito mais compacta.

O ecrã TFT de 5 polegadas é totalmente personalizável e oferece um controlo intuitivo através de um simples interruptor de quatro vias colocado no punho esquerdo. O sistema Smart Key da Honda aumenta a conveniência.

3. Caraterísticas Principais

2020 HONDA CBR1000RR-R SP

3.1. Motor

  • Motor tetracilíndrico em linha com pistões de curso reduzido, para elevada potência e alta capacidade de rotação
  • Design ultracompacto graças ao design semi-came e motor de arranque de acionamento ao veio primário da embraiagem
  • Medidas de redução do atrito interno graças a cames com ressaltos revestidos por Carbono Tipo Diamante (DLC – Diamond Like Carbon) e camisas de água com bypass inferior
  • Balanceiros de roletes, bielas em titânio e pistões em alumínio forjado reduzem o peso de inércia
  • Caixa do filtro do ar com conduta ram-air através da coluna da direção
  • Silenciador em titânio desenvolvido em conjunto com a Akrapovic
2020 HONDA CBR1000RR-R SP

O motor de quatro cilindros em linha e 1.000 cm³ da CBR1000RR-R Fireblade é completamente novo e foi projetado com grande participação do programa de desenvolvimento do HRC para o MotoGP. Agora, esta unidade produz um pico de potência de 160Kw às 14.500rpm e um pico de binário de 113N·m às 12.500rpm.

Para conseguir o tamanho das válvulas, a eficiência de combustão e a redução de atrito necessários para gerar estes valores, o motor da RR-R partilha os mesmos cilindros “sobrequadrados”, com 81 mm diâmetro e curso de 48,5 mm do motor da RC213V – uma mudança radical em relação aos 76 x 55,1 mm do design anterior e do motor com o maior diâmetro de cilindros das motos tetracilíndricas em linha de 1.000 cm³. 

A relação de compressão é de 13,0: 1. As válvulas de admissão têm 32,5mm de diâmetro e as de escape têm 28,5mm; neste motor, as válvulas são acionadas por balanceiros de roletes (em vez de pastilhas de afinação), o que reduz o peso da inércia em aproximadamente 75%. O atrito é ainda mais reduzido pelo uso de cames revestidos por DLC (Diamond Like Carbon) – tal como a RC213V-S. Esta é a primeira vez que este processo é usado numa moto de produção em massa e origina uma redução no atrito do conjunto de válvulas de 35% em comparação com ressaltos não revestidos por DLC. Para reduzir a deflexão da cambota (devido à inércia e energia da combustão), a configuração da cambota é maior e a espessura das paredes do bloco foi otimizada.

O conjunto de válvulas é acionado por um novo sistema de distribuição semi-came. Para conseguir comandar as válvulas de um motor de tão elevadas performances e rotação, a corrente é acionada pelo carreto de distribuição localizado no eixo da cambota, através do carreto livre da distribuição – isto reduz o comprimento da distribuição.

As bielas forjadas em titânio TI-64A de baixo peso (um material desenvolvido pela Honda) e as tampas das bielas permitem poupar 50% do peso em comparação com as versões em aço com crómio-molibdénio; este tipo também emprega parafusos de aço HB 149 vanádio crómio-molibdénio (Cr-Mo-V, novamente um material desenvolvido pela Honda) e não tem porcas de fixação.

Para garantir a maior durabilidade, foi aplicada a configuração da RC213V-S às superfícies deslizantes – os casquilhos dos pés das bielas são feitos de cobre-berílio C1720-HT cortado (devido à sua fiabilidade a alta rotação) enquanto as superfícies das cabeças têm tratamento DLC.

Os pistões são forjados em alumínio A2618 (o mesmo que foi usado na RC213V-S) para efeitos de resistência, durabilidade e baixo peso; cada pistão é 5% mais leve do que antes. Para garantir alta resistência ao desgaste pela rotação elevada, as saias dos pistões agora apresentam um revestimento Ober (de teflon e base de molibdénio) e uma cobertura de níquel-fósforo nas ranhuras das cavilhas dos pistões.

Para gerir o aumento da temperatura, o motor usa injetores multiponto que pulverizam óleo de arrefecimento em várias direções a cada ciclo. A baixa rotação – quando não é necessário tanto arrefecimento – os injetores de óleo usam as esferas que têm dentro para interromper o fluxo, limitar a perda de pressão do óleo e reduzir o atrito.

O ar é admitido no motor através de uma conduta ram-air localizada no local da carenagem frontal onde a pressão ao ar é maior; o tamanho da sua abertura é equivalente ao da RC213V de MotoGP. Um “turbulador” aerodinâmico estriado à direita, esquerda e por cima da entrada da conduta garante a máxima indução de ar em movimento com impacto mínimo na maneabilidade. O ângulo de inclinação da parede interior da abertura mantém o fluxo a alta velocidade e aceleração.

Para manter a estabilidade das performances numa ampla faixa de velocidade, o ar pressurizado passa diretamente através da parte dianteira do quadro, em redor da coluna da direção e entra na caixa-de-ar. Esta trajetória suave é possibilitada pela aplicação do sistema Smart Key da Honda (dispensando a utilização de um canhão de ignição tradicional) e pelos 25° de ângulo de direção.

O lado “sujo” do filtro de ar foi ampliado para diminuir a velocidade do fluxo de ar e também é 25% maior que o design anterior e inclinado para um fluxo mais uniforme. No lado “limpo”, o ar filtrado muda de direção para o lado de maior volume da caixa-de-ar e – juntamente com o combustível dos injetores superiores – alimenta funis excêntricos de boca-de-sino. O resultado é uma queda reduzida na pressão do ar da admissão – e uma “respiração” mais eficiente para obter melhores performances.

Para aspirar o volume de ar necessário, os diâmetros da rampa de aceleração foram aumentados de 48 para 52 mm. A seção transversal interna oval suaviza o fluxo – e reduz ainda mais a queda de pressão da admissão – das válvulas de borboleta da rampa de aceleração para as válvulas de admissão.

O ângulo das válvulas no lado da admissão foi reduzido de 11 para 9°. Esta mudança melhora a eficiência da combustão pela redução a área de superfície das câmaras de combustão, com a eficiência do fluxo gasoso das aberturas de admissão a ser aumentada em aproximadamente 2%.

O volume das aberturas (a capacidade entre as válvulas de borboleta da rampa de aceleração e as sedes das válvulas de admissão) foi reduzido em 13% para melhorar a resposta do acelerador. Agora, o veio do acelerador é de aço inoxidável de elevada rigidez reduzindo a deflexão deste veio e também o atrito de funcionamento, dando uma ligação muito mais direta à mão direita do condutor.

Refletindo o que se passa na admissão, os quatro coletores de escape têm diâmetros otimizados e uma seção transversal oval para melhorar os fluxos gasosos. O catalisador tem mais 10 mm de diâmetro para reduzir a queda de pressão no escape; o ajuste cuidadoso da espessura das paredes permitiu minimizar o aumento de peso.

O silenciador de escape é uma parceria entre a Akrapovic e a Honda. Construído em titânio, o seu tamanho físico pequeno e o baixo peso contribuem para a centralização das massas e também para o ângulo de inclinação da moto para a direita. A válvula de escape também foi projetada com a participação da Akrapovic, para fornecer binário forte a baixa rotação e alta potência a elevadas rpm; com a válvula fechada, o batente de válvula interrompe o fluxo dos gases de escape e reduz o ruído, permitindo que o volume interno total da ponteira de escape diminua 38% em comparação com o anterior design.

A minimização do atrito noutras partes do motor da RR-R foi também um dos principais pontos focais na obtenção do aumento na faixa de rotação. Para reduzir a distorção dos cilindros (e, portanto, o atrito), estes possuem um bypass inferior incorporado de patente pendente. Neste sistema circula água fria do radiador para a camisa de água principal, enquanto a área abaixo usa água não arrefecida. O efeito prático disto é uma temperatura mais baixa e mais uniforme em todos os pontos dos cilindros, em comparação com o motor anterior. Os tubos exteriores também foram eliminados.

Para reduzir a largura, o motor arranca acionando o veio primário da embraiagem em vez da cambota. Esta construção permite usar uma cambota mais compacta, enquanto a dupla função do carreto primário comandado (que por sua vez é menor e com menos dentes) também transmite a rotação do motor de arranque, economizando espaço; o motor tem um comprimento menor devido à redução da distância entre a cambota, o contraveio e os veios primários. A parte traseira do bloco do motor também serve agora como apoio superior para o amortecedor traseiro.

3.2 Motor/Sistemas Eletrónicos

2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • Sistema TBW de acelerador eletrónico para respostas mais rápidas e melhor sensibilidade
  • Três modos de condução disponíveis por defeito e opções de personalização de parâmetros como a potência (P – Power), o efeito de travão-motor (EB – Engine Brake) e o controlo anti-cavalinho (W)
  • O sistema HSTC de controlo de binário variável da Honda recebe agora controlo anti-patinagem e oferece 9 níveis de gestão suave da tração
  • Controlo de Arranque instalado de série

A CBR1000RR de 2017 foi a primeira moto Honda com motor de quatro cilindros em linha a possuir um sistema de acelerador de controlo eletrónico (TBW – Throttle-by-wire). Originário e desenvolvido a partir do sistema montado na RC213V-S, este componente controla o ângulo de abertura da rampa de aceleração (em relação ao movimento do acelerador) e oferece uma entrega de potência linear com um controlo de precisão e uma sensibilidade muito natural – colocando tudo isto na mão direita do condutor.

Para a CBR1000RR-R, o sistema de acelerador TBW foi melhorado e oferece agora respostas mais rápidas ao longo de uma maior variedade de aplicações parciais do acelerador – como a aceleração gradual à saída das curvas – minimizando assim eventuais atrasos no fornecimento de binário.

De série, existem três modos de condução, com opções para alterar a saída e o caráter do motor (ver diagrama). A potência (P) opera nos níveis 1 a 5, com 1 a ser a definição de maior potência. O efeito de travão-motor (EB) gere as performances com o acelerador fechado, entre os níveis 1 e 3, sendo 1 a definição com mais efeito de travagem; a função anti-cavalinho (W) pode ser de 1 a 3 (e desligado/off) com 1 a disponibilizar a intervenção mais forte.

O controlo anti-cavalinho usa as informações recolhidas pela unidade IMU referentes ao ângulo de inclinação da RR-R, juntamente com os sensores de velocidade das rodas à frente e atrás, para manter o binário e resolver os problemas de levantamento da roda dianteira sem sacrificar a tração do pneu dianteiro.

O sistema de controlo de binário variável da Honda (HSTC) tem 9 níveis de atuação (mais desligado/off), sendo a definição 1 a ter a intervenção mais fraca. Este sistema foi otimizado para a RR-R e agora adiciona o controlo da relação de patinagem (quando a relação de alteração de patinagem com base na repartição das velocidades das rodas dianteira/traseira excede um valor predeterminado) a uma rotação moderadamente rápida da roda (ver diagrama). Em conjunto com o controlo básico da patinagem, o sistema HSTC tem uma intervenção suave e oferece a máxima confiança ao condutor.

A CBR1000RR-R também está equipada com um Modo de Arranque para os arranques em prova. Neste modo a rotação do motor tem valores pré-definidos de 6.000, 7.000, 8.000 e 9.000 rpm, mesmo que o acelerador esteja totalmente aberto, permitindo que o piloto se concentre apenas na utilização da embraiagem (e nas corridas no semáforo verde).

3.3. Ciclística

2020 HONDA CBR1000RR-R
  • Novo quadro de alumínio e novo braço oscilante oferecem melhor distribuição de peso, centro de gravidade e equilíbrio da rigidez para melhor maneabilidade e tração
  • Unidade de medição de inércia (IMU) de seis eixos da Bosch para cálculo de precisão do comportamento dinâmico e da maneabilidade da CBR
  • Forquilha Showa de êmbolos grandes (BPF) de 43 mm e amortecedor traseiro de equilíbrio livre (BFRC-Light) com afinação total
  • Novo amortecedor de direção eletrónico (HESD) de três níveis da Showa, também controlado pela IMU para uma gestão de precisão da estabilidade
  • Novas pinças duplas Nissin de montagem radial e de quatro êmbolos, geridas por ABS com modos SPORT/TRACK selecionáveis

A redução no tamanho físico do motor do CBR1000RR-R abriu novas opções de ancoragem para o novo quadro e braço oscilante – com geometria completamente revisada. Os objetivos? Uma direção a alta velocidade ainda mais precisa, com maior estabilidade em aceleração e travagem e mais sensibilidade da aderência da roda dianteira e traseira no limite. E ao mais alto nível de competição.

O quadro tipo diamante é fabricado em alumínio de 2 mm e possui uma afinação muito mais precisa do equilíbrio da rigidez; na altura do fabrico, após a soldadura dos quatro componentes principais do quadro, o motor é montado em seis locais, melhorando a maneabilidade de moto. A rigidez vertical e torção foram aumentadas em 18 e 9%, com a rigidez horizontal a ser reduzida em 11% – todas estas alterações são destinadas a oferecer o máximo nível de sensibilidade.

A distância entre eixos agora é de 1.455mm, com inclinação e eixo de arraste (trail) de 24°/102mm (antes, 1.405 mm, 23°/96 mm) para maior estabilidade. O peso em ordem de marcha é de 201kg. Também houve mudanças consideráveis no equilíbrio e no centro de gravidade; a cambota está 33 mm mais afastada do eixo da roda dianteira e 16 mm mais alta. Isto equilibra a distribuição de peso, enquanto o centro de gravidade mais elevado melhora a agilidade de um lado para o outro.

O braço oscilante – estampado de 18 espessuras individuais de alumínio e usado na RC213V-S – é 30,5 mm mais comprido, com 622,7 mm, mas pesa exatamente o mesmo que o design anterior. A sua rigidez horizontal foi reduzida em 15%, mantendo a rigidez vertical para produzir maior aderência e sensibilidade.

Para uma rigidez ideal do quadro (e para poupar peso), o ponto superior de fixação da suspensão traseira Pro-Link situa-se na parte traseira do bloco do motor, através de um suporte, permitindo eliminar a travessa superior. Isto também isola a roda traseira da parte frontal da moto, melhorando assim a estabilidade a alta velocidade e a sensibilidade da tração da roda traseira.

O sub-quadro é minimalista e formado por tubos redondos de alumínio de parede fina. Esta unidade monta no quadro por cima (e não pelo lado), permitindo estreitar a área ao redor da parte traseira do depósito e do banco, criando uma posição de pilotagem compacta e aerodinamicamente eficiente. A altura do assento é de 830 mm, com a posição dos avanços um pouco adiantada (para maior efeito de alavanca) e os pedais movidos para trás e para cima.

A unidade de cinco eixos do design anterior é substituída por uma unidade de medição de inércia (IMU) de seis eixos da Bosch; isso permite um cálculo mais preciso do afundamento e do rolamento da ciclística, para um controlo ainda mais preciso do comportamento da moto.

A CBR1000RR-R também está equipada com o novo sistema Honda HESD de Amortecedor Eletrónico de Direção Showa (HESD – Honda Electronic Steering Damper). O amortecedor de direção HESD, um conjunto leve de haste montado na parte inferior da coluna de direção e ligado à mesa inferior de direção, é controlado pelos sinais de entrada dos sensores de velocidade das rodas e pela IMU; há 3 níveis de controlo disponíveis.

Com um grande volume de amortecimento, a forquilha telescópica invertida Showa Big Piston Fork (BPF) de 43 mm reduz efetivamente a pressão hidráulica gerada em compressão e extensão. Isto resulta em menos movimento durante a parte inicial do curso e um amortecimento mais suave, maximizando o contacto do pneu com o pavimento. A pré-carga da mola e o amortecimento em extensão/compressão podem ser totalmente afinados e, para a RR-R, a forquilha tem um comprimento maior do que anteriormente, permitindo mais liberdade para alterações rápidas da geometria em pista.

O amortecedor traseiro é uma unidade totalmente ajustável Showa de baixo peso e equilíbrio (BFRC – Balance Free Rear Cushion-Light). Em vez do design convencional monotubular, o amortecedor BFRC-Light usa uma configuração de duplo tubo: o corpo do amortecedor e um cilindro interno. O êmbolo do amortecedor não tem válvulas – em vez disso, a força de amortecimento é gerada quando o óleo atravessa um compartimento de amortecimento em separado.

Isto permite controlar suavemente todas as alterações de pressão que ocorrem dentro do amortecedor, melhorando as respostas e as reações do amortecimento e fazendo a força de amortecimento atuar suavemente quando em carga. Por outro lado, o peso do amortecimento é gerado de uma força consistente nas mudanças de extensão para compressão graças às alterações uniformes na pressão. 

A CBR tem novas pinças dianteiras de travão radiais Nissin de quatro êmbolos, que oferecem mais rigidez com menor peso e trabalham em discos 10 mm maiores, com diâmetro de 330 mm. O poder de travagem foi melhorado para uma utilização em pista; os 5 mm de espessura dos discos também dissipam o calor com mais eficiência. A maxila do travão traseiro é uma unidade Brembo igual à que é usada na RC213V-S

O controlo de levantamento da roda traseira e a força de travagem gerida pelo ABS em relação ao ângulo de inclinação eram caraterísticas da moto anterior. Para a CBR1000RR-R, o sistema ganha dois modos comutáveis; o modo SPORTS, que se concentra nas performances de condução em estrada, com alta força de travagem e menor inclinação e o modo TRACK oferece performances de travagem a partir de velocidades de circuito muito mais altas.

A jante traseira de 6 polegadas possui um cubo de nova geometria para economizar peso, mas mantém a rigidez e monta um pneu 200/55-ZR17 (em vez de 190/50-ZR17), minimizando as alterações na geometria do chassis ao mudar de pneu de estrada para pneu de pista. A jante dianteira monta um pneu 120/70-ZR17.

3.4 Aerodinâmica e Equipamento

2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • Carenagem frontal, para-brisas e guarda-lamas aerodinâmicos compõem a frente de área minimalista e de baixo coeficiente de arrastamento; o depósito em posição rebaixada oferece uma posição de condução mais compacta
  • As alhetas interiores da carenagem têm inspiração na RC213V de MotoGP e permitem reduzir o levantamento da roda dianteira (cavalinho) em aceleração e melhoram a estabilidade da travagem
  • O ecrã TFT a cores de 5 polegadas e o interruptor simplificado de quatro vias do punho esquerdo oferecem um controlo intuitivo dos sistemas de ajuda à condução
  • O sistema Honda Smart Key aumenta a conveniência e simplifica o arranjo da mesa superior da direção

Juntamente com seu novo motor e conjunto ciclístico, a CBR1000RR-R possui carenagens de design novo e agressivo. No entanto, não se trata de um mero exercício de estilo; as indicações dos pilotos de teste durante a fase de desenvolvimento permitiram criar um coeficiente de arrastamento líder-da-classe (com o piloto dobrado sobre a moto quando em pista) e restringir a elevação em aceleração, melhorando assim a estabilidade da travagem.

A primeira parte do processo foi rebaixar a cobertura do depósito de combustível em 45 mm (em comparação com o design anterior), diminuindo a área frontal com o piloto curvado. Com um ângulo de 35°, o para-brisas canaliza suavemente o fluxo de ar da carenagem superior fazendo-o passar sobre o piloto e sobre o banco traseiro, o que, por si só, já representa a menor resistência possível ao arrastamento aerodinâmico. As fendas à esquerda e à direita na parte superior da carenagem reduzem o efeito de guinada e a resistência ao rolamento ao curvar.

Para facilitar a direção, há uma superfície convexa de cada lado do guarda-lamas dianteiro que afasta o fluxo de ar da roda dianteira, direcionando-o suavemente para as laterais da carenagem. O ar para o arrefecimento dos radiadores de líquido e de óleo foi otimizado graças à gestão aerodinâmica da velocidade e da pressão do ar que flui do pneu.

A carenagem inferior foi alargada até perto do pneu traseiro e modelada para canalizar o ar para baixo. Isto tem dois efeitos: com o piso seco, há menos ar a atingir o pneu, o que diminui o arrastamento; com o piso molhado, há menos água que atinge o pneu, melhorando a aderência. Para que o ar possa fluir em torno dos pés do condutor com o mínimo de resistência, as laterais do guarda-lamas traseiro/proteção da corrente foram cuidadosamente moldados; o seu lado superior é cortado para deixar passar o ar que sobe por baixo, de ambos os lados do braço oscilante, diminuindo a elevação traseira.

O resultado de todo este trabalho, com a CBR1000RR-R em especificação de origem para as pistas, é um coeficiente de arrasto de 0,270, o melhor da sua classe.

Para gerar força descendente em velocidades de pista – e para minimizar o mais possível a área frontal – a CBR1000RR-R emprega alhetas que efetivamente geram a mesma força descendente que na RC213V de MotoGP de 2018. Isso resulta numa redução do levantamento da roda dianteira em aceleração e maior estabilidade nas travagens e nas curvas.

Há três alhetas dispostas em linha vertical dentro das condutas das carenagens, à esquerda e direita. Esta disposição (verticalmente profunda e longitudinalmente rasa) não tem efeito prejudicial na capacidade de guinada e no rolamento da moto na inserção em curva. E a distância consistente entre as pontas das alhetas traseira e as paredes internas da carenagem limita a separação do fluxo de ar, produzindo a máxima força descendente.

O ângulo das alhetas equilibra as forças descendentes opostas à direita/esquerda dos ângulos diédricos e de torção quando a guinada ocorre através numa curva, oferecendo um comportamento mais estável. As velocidades de fluxo por cima e por baixo das alhetas diferem para evitar que o ar fique “preso” nas partes laterais das carenagens, afetando a maneabilidade.

Para um controlo completo e intuitivo dos sistemas da CBR1000RR-R, o ecrã TFT a cores de 5 polegadas é agora maior e de maior resolução. Esta unidade é totalmente personalizável e apresenta exatamente o que o condutor pretende ver. O conjunto do punho esquerdo é compacto e abriga um interruptor de quatro direções. Este conjunto tem utilização fácil e rápida; os botões superior/inferior definem os parâmetros do modo de condução e os botões esquerdo/direito alternam as informações no ecrã.

Agora, a CRB1000RR-R está equipada com sistema Smart Key da Honda. A ignição e a tranca da direção funcionam assim sem necessidade de inserir usar uma chave. Este é um sistema muito conveniente no dia-a-dia e permitiu o uso de uma mesa superior de direção de competição, libertando o espaço necessário para o sistema ram-air de admissão de ar.

4. Especificações técnicas

MOTOR 
TipoMotor de quatro cilindros em linha a 4 tempos, DOHC, 16 válvulas e arrefecimento por líquido
Cilindrada (cm³)999.9 cm³
Nº de válvulas4
Diâmetro ´ Curso (mm)81 mm x 48,5 mm
Relação de compressão13,0 x 1
Potência máxima160kW / 14.500
Binário máximo113Nm / 12.500
Capacidade de óleo4,0 litros
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL 
AlimentaçãoPGM-DSFI
Capacidade do depósito de combustível16,1 litros
Consumos6,25 l/100 km (16,0 km/litro)
SISTEMA ELÉCTRICO 
ArranqueElétrico
Capacidade da bateria12-6 YTZ7S
Potência do alternador 
TRANSMISSÃO 
Tipo de embraiagemEmbraiagem húmida hidráulica, discos múltiplos com função de assistência e deslizamento
Tipo de caixa6 velocidades
Relação de transmissão finalPor corrente
QUADRO 
TipoDupla trave em compósito de alumínio
CICLÍSTICA 
Dimensões (C x L x A)2.100 x 745 x 1.140 mm
Distância entre eixos1.455 mm
Ângulo da coluna da direção24o
Eixo de arraste (trail)102 m
Altura do banco830mm
Altura ao Solo115mm
Peso em ordem de marcha201kg
SUSPENSÃO 
DianteiraForquilha Showa telescópica invertida, bainhas de 43 mm de diâmetro e sistema BPF de êmbolos de grande diâmetro, com afinação da pré-carga, da compressão e da extensão; curso de 120 mm
TraseiraAmortecedor Pro-Link HMAS com reservatório de gás e 10 níveis de afinação da pré-carga e regulação contínua do amortecimento em compressão e em extensão; curso de 137 mm.Amortecedor traseiro Showa de equilíbrio livre (Rear Balance Free), com afinação da pré-carga e do amortecimento em compressão e extensão.
JANTES 
Dimensão da Jante Dianteira17 pol. x 3,5
Dimensão da Jante Traseira17 pol. x 6,0
Pneu Dianteiro120/70-ZR17Pirelli Diablo Supercorsa SPBridgestone RS11
Pneu Traseiro200/55-ZR17Pirelli Diablo Supercorsa SPBridgestone RS11
TRAVÕES 
Tipo de ABS2 canais
DianteiroDiscos de 330 mm com pinças Nissin de 4 êmbolos e montagem radial
TraseiroDiscos de 220 mm com pinças Brembo de 2 êmbolos
INSTRUMENTOS E SISTEMA ELÉCTRICO 
InstrumentosTFT-LCD
Sistema de segurançaImobilizador HISS
FarolLEDs
FarolimLEDs

Todas as especificações são provisórias e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP

Fortemente inspirada na RC213V de MotoGP e na sua versão RC213V-S homologada para a estrada, a CBR1000RR-R Fireblade de 2020 está equipada com o motor tetracilíndrico em linha mais potente que a Honda já fabricou. Com as mesmas dimensões internas da RC213V-S, o diâmetro e o curso do motor da CBR1000RR-R Fireblade de 2020 disponibilizam 160 kW às 14.5000 rpm, com um binário máximo de 113 N·m às 12.500 rpm, tudo isso para um peso fantástico de apenas 201 kg.

A CBR1000RR-R também vai estar disponível em variante SP. Este modelo está equipado com a segunda geração do sistema de controlo eletrónico semi-ativo da Öhlins (S-EC), forquilha NPX de 43 mm à frente, amortecedor traseiro Öhlins TTX36 Smart-EC atrás, novas pinças radiais Brembo Stylema de quatro êmbolos e a mesma pinça traseira Brembo usada na RC213V-S.

  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R SP
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R
  • 2020 HONDA CBR1000RR-R

Ambas as variantes usufruem agora de um pack de elementos aerodinâmicos com tecnologia de ponta – também inspirados na RC213V, o modelo multicampeão do HRC – trabalhando em conjunto com a nova unidade de medição de inércia (IMU) de seis eixos. Esta unidade vem substituir a unidade de cinco eixos do modelo anterior, permitindo cálculos de precisão suprema da relação de guinada, do afundamento/levantamento longitudinal e também do rolamento do veículo, oferecendo um nível sem precedentes de controlo sobre a moto, sempre com performances estonteantes.

De acordo com a filosofia de centralização da produção em massa da Honda, a CRB1000RR-R Fireblade e a CBR1000RR-R Fireblade SP estão equipadas com uma panela de escape Akrapovic de baixo peso em titânio. Ambos os modelos vão estar disponíveis em dois esquemas cromáticos: Vermelho Grand Prix inspirada nos modelos HRC e Preto Pérola Mate.

2020 HONDA CBR1000RR-R SP
2020 HONDA CBR1000RR-R
Tags: EICMA 2019Honda 2020Honda CBR 1000RR Fireblade 2020Honda CBR 1000RR Fireblade SP 2020
Pedro Rocha

Pedro Rocha

Artigos relacionados

After Movie LxMFF 2025
Destaque Homepage

After Movie LxMFF 2025

por Ricardo Ferreira
22 Maio, 2025
Nova desportiva da BMW será revelada no Lago Como
Destaque Homepage

Nova desportiva da BMW será revelada no Lago Como

por Ricardo Ferreira
22 Maio, 2025
Próximo artigo
Marc Marquez vibra aos comandos da nova Honda CBR1000RR Versão SP de 2020

Marc Marquez vibra aos comandos da nova Honda CBR1000RR Versão SP de 2020

Nova Triumph Thruxton RS de 2020 – Estilo Café Racer de topo

Nova Triumph Thruxton RS de 2020 - Estilo Café Racer de topo

Please login to join discussion
  • Tendências
  • Comentários
  • Novidades
Top 10 – As dez melhores protagonistas da categoria Moto 125

Top 10 – As dez melhores protagonistas da categoria Moto 125

10 Março, 2023
Moto Morini: X-Cape 700 chega aos concessionários em Abril

Moto Morini: X-Cape 700 chega aos concessionários em Abril

4 Fevereiro, 2025
Benda LFC 700 chega à Europa em junho

Benda LFC 700 chega à Europa em junho

22 Maio, 2024

Honda NC750X. Como o Vinho do Porto…| Contacto

4 Fevereiro, 2025
PIAGGIO MEDLEY

PIAGGIO MEDLEY

7
Benelli Leoncino a lenda está de volta

Benelli Leoncino a lenda está de volta

7
Ensaio Yamaha X-MAX 125 de 2018  – Urban Attack com Elegância e Estilo

Ensaio Yamaha X-MAX 125 de 2018 – Urban Attack com Elegância e Estilo

6
Ensaio Yamaha Tracer 900 GT 2018 – Sport Touring ao mais alto nível

Ensaio Yamaha Tracer 900 GT 2018 – Sport Touring ao mais alto nível

6
After Movie LxMFF 2025

After Movie LxMFF 2025

22 Maio, 2025
Nova desportiva da BMW será revelada no Lago Como

Nova desportiva da BMW será revelada no Lago Como

22 Maio, 2025
Motul é patrocinador oficial do Motocard Epic Raid by Motul 2025

Motul é patrocinador oficial do Motocard Epic Raid by Motul 2025

22 Maio, 2025
Ducati Emotion Tour | As novidades da gama V2 da Ducati chegam a Portugal

Ducati Emotion Tour | As novidades da gama V2 da Ducati chegam a Portugal

22 Maio, 2025

Sobre

Especialistas em Motos, MotoGP, MXGP, Enduro, SuperBikes, Motocross, Trial

Informação importante

Ficha técnica
Estatuto editorial
Política de cookies
Política de privacidade
Termos e condições
Informação Legal
Como anunciar

Tags

Adventure Cafe Racer China Customização EICMA equipamento Euro 5 Motas Motos Motos Elétricas Naked scooter Scooters Elétricas

GRUPO V

Motomais
Offroad moto
Revistacarros
Revistamotos
Calibre12
Mundonautico

  • Purchase Now
  • Features
  • Demo
  • Support

© 2024 Motomais copyright

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens

© 2024 Motomais copyright