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Cagiva: um legado fabuloso para o motociclismo dos anos 1980/90

Ricardo J Ferreira por Ricardo J Ferreira
9 Dezembro, 2020
em Clássicas, Notícias
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Cagiva: um legado fabuloso para o motociclismo dos anos 1980/90
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NASCIDO DAS CINZAS DA AERMACCHI, O GRUPO CAGIVA TEVE UM PAPEL PREPONDERANTE NA INDÚSTRIA DE MOTOS NO FINAL DOS ANOS 80 E PRIMEIRA METADE DA DÉCADA DE 90. A MARCA DO ELEFANTE, ACABARIA POR SUCUMBIR ÀS EXIGÊNCIAS DO MERCADO, MAS DEIXOU UM LEGADO NOTÁVEL DE MODELOS DA CAGIVA, DUCATI E MV AGUSTA QUE AINDA HOJE SÃO FONTE DE INSPIRAÇÃO DE MUITOS NOVOS MODELOS.  

Durante os anos 1980/90 a indústria de motos registou um crescimento assinalável no velho continente, sendo notável o esforço dos irmãos Castiglioni para criar uma espécie de império que juntava marcas icónicas como a Ducati, Moto Morini e Husqvarna: o grupo Cagiva.

O nome Cagiva surgiu pela primeira vez em 1950, numa altura em que dava nome a uma fábrica de componentes metálicos. Durante mais ou menos duas décadas, esse nome nada teve a ver com a indústria das duas rodas, até 1978. Nesse ano foi criada a equipa Cagiva, e Gianfranco Bonera e Marco Lucchinelli tornaram-se os dois primeiros pilotos a tripular duas motos com a insígnia do elefante, ambas pintadas de vermelho e prata.

Como tudo começou

Nesse final da década de 1970, a Harley-Davidson que havia comprado 50% das ações da italiana Aermacchi – com o objetivo de desenvolver motos de pequena cilindrada para a Europa – muda de ideias e acaba vender a fábrica italiana. A compra é assumida por dois neófitos que não têm conhecimento prévio da indústria de motos. Os irmãos Castioglioni decidem então lançar a sua própria marca de motos e partir para a produção em série de motos.

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Claudio Castiglioni (já falecido) e o seu filho Giovanni

Das cinzas da Aermacchi à Ducati

Em outubro de 1978, após a compra da fábrica de Schiranna da Harley-Davidson Itália, a Cagiva inícia a produção de motos. Até final de 1979, a empresa tem mais de 150 funcionários e atinge uma produção anual de 40 mil motos. A gama inclui oito modelos de motor de dois tempos, de 125 cc a 350 cc vendidos ainda sob a marca HD Cagiva. Nas pistas de velocidade e ainda na década de 1980, a Cagiva alcança o primeiro pódio no Mundial de Velocidade com Randy Mamola. No início dos anos 90 a Cagiva contrata um campeão do mundo, Eddie Lawson que prova o seu talento um ano depois, com uma vitória no Grande Prémio da Hungria.

Em 1994, o jovem talento John Kocinski junta-se à família Cagiva e termina o campeonato do mundo de 500cc em terceiro lugar, depois da marca de Varese assinar um contrato de exclusividade com alguns motores de pista da Ducati. Desse modo, a marca italiana vai conseguir entrar no mercado das motos de maior cilindrada, pondo de lado os antigos motores de 350cc e substitui-os por motores Ducati de 1000cc. Nos anos seguintes o passo é ainda maior, com o grupo Cagiva a consolidar-se com a compra de alguns dos seus próprios concorrentes que atravessam problemas financeiros: a própria Ducati, a Moto Morini e a Husqvarna são agora marcas do grupo dos irmãos Castiglioni.

Valentino Rossi numa Cagiva Mito 125 Réplica

A criação do grupo Cagiva

A empresa que vinha a crescer desde 1986, atravessa nos início dos anos noventa um período de prosperidade e grandeza, partindo para um novo ciclo de vida. É então registada na conservatória como Cagiva Commerciale S.p.A. O principal objetivo é a venda das motos Cagiva, Ducati, Husqvarna e Moto Morini. É fundado o Centro de Pesquisa e Desnvolvimento da Cagiva (CRD), e anos mais tarde abre uma nova fábrica para produção de esquadrias de aço e alumínio, construída em 1990, em Morazzone, Itália.

Do sucesso ao declínio

O problemas é que na agregação de quatro marcas com grande presença no mercado, as motos assinadas pela Cagiva começam a deixar de ter sucesso, com algumas excepções como as Cagiva Mito, Freccia de 7 velocidades e ‘big-trail’ Cagivas 750 Elefant que participam com êxito no rali Dakar. As pequenas cilindradas da Cagiva também não ficaram esquecidas, mas é maior o sucesso em torno de algumas criações do engenheiro Massimo Tamburini, como a inesquecível Ducati 916 que leva Carl Fogarty à glória no mundial de Superbike.

Nas motos de médio porte, a Cagiva não voltaria a ter sucesso até ao ano de 1995 com a Canyon, que mais tarde chegaria numa versão de 900cc, a Grand Canyon… mas os tempos não parecem mais os mesmos!

Carl Fogarty com a Ducati 916 e nas costas o emblema do elefante símbolo do grupo Cagiva

Nesse mesmo ano de 1995, o grupo Cagiva fica à beira da falência por falta de dinheiro. Vende em 1996 as marcas Ducati e Moto Morini e é salvo por um grupo de investidores americanos: o Texas Pacific Group que acaba por por assumir todo o capital do grupo Cagiva em 1998. Com o contributo do génio Tamburini é então construida a icónica MV Agusta F4 Oro. Em 1999 uma nova fábrica de Cagiva foi inaugurada em Cassinetta di Biandronno e dá-se uma reestruturação do grupo Cagiva.

As últimas criações do ‘Mestre’ Tamburini

A MV Agusta torna-se então a principal marca com a Cagiva e Husqvarna como marcas secundárias. Depois disso, alguns modelos da Cagiva seriam apresentados no Salão Internacional de Milão, modelos como a Raptor, V-Raptor, mas nessa altura toda as atenções se concentram sobre a famosa MV Agusta F4 desenhada pelo engenheiro Tamburini – mas o fim de linha aproxima-se para a marca fundada pelos irmãos Castiglioni.

A empresa passa por um período difícil e a produção cessa por algum tempo em 2003 antes de retomar graças ao investimento de um banco italiano que ainda permite construir as últimas unidades das Raptor e Mito 125, as últimas motos vendidas sob o nome Cagiva. A empresa atualmente opera sob a marca MV Agusta Motor S.p.A., mas permanece sob o controle de um dos herdeiros do fundador, Giovanni Castiglioni.

Todos os modelos de produção

Últimos modelos:

CAGIVA Mito 125 SP525 (primeiro modelo de 1989)

CAGIVA Raptor 1000 (primeiro modelo de 1997

Modelos descontinuados:

CAGIVA Alazzurra 650: 1984 – 1985

CAGIVA Aletta Oro 125: 1984 – 1986

CAGIVA Canyon 500: 1995 – 1999

CAGIVA Cruiser 125: 1986 – 1987

CAGIVA Custom 125: 1987 – 1988

CAGIVA Elefant 750: 1982 – 1996

CAGIVA Freccia 125: 1986 – 1992

CAGIVA Gran Canyon 900: 1997 – 2000

CAGIVA Navigator 1000: 1999 – 2005

CAGIVA River 500: 1994 – 2000

CAGIVA Roadster 125: 1992 – 1996

CAGIVA RX 250 Enduro: 1980 – 1981

CAGIVA SST 125, 250, 350: 1978 – 1980

CAGIVA Super City 125: 1991 – 1992

CAGIVA SXT: 1981 – 1983

CAGIVA T4 500: 1986 – 1988

CAGIVA V-Raptor 650: 2002 – 2003

CAGIVA W16 600: 1990 – 1994

GALERIA DE IMAGENS

Tags: CagivaCagiva Elefant 750Cagiva V-Raptor 1000CastiglioniHistória da CagivaItália
Ricardo J Ferreira

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