O fabricante britânico de motos elétricas Maeving acaba de receber reforço no seu financiamento.

Decididamente, é o dia de fabricantes de elétricas darem boas notícias.Depois da Energica, também o fabricante britânico de motos elétricas Maeving anunciou financiamento reforçado para a sua operação, pois aparentemente, angariou 8 milhões de libras para o desenvolvimento de novos modelos e impulsionar as vendas no estrangeiro
Segundo o Times de Londres, a empresa sediada em Coventry tem impressionado discretamente os motociclistas e a imprensa especializada desde o seu lançamento por Seb Inglis-Jones e Will Stirrup em 2018.

Atualmente, oferece dois modelos: a RM1 e a mais potente e mais cara RM1S. Mesmo assim, os modelos custam cerca de 8.000 Euros, barato para uma elétrica de alta-tecnologia. Aproximadamente metade das suas motos são vendidas fora do Reino Unido, com maior sucesso em França, na Alemanha e Estados Unidos.
O financiamento provém de uma variedade de investidores, incluindo uma combinação de empresas de capital de risco.
Ao contrário de outras em que correu mal, a Maeving já existe há algum tempo e parece realista quanto aos desafios que enfrenta.
Inglis-Jones disse ao jornal que a Maeving tem como alvo os clientes “que nunca andaram de moto antes, não têm qualquer ligação com o mundo da gasolina e não esperam que uma moto vibre e faça barulho”.

Atualmente, a Maeving parece estar a manter o seu foco nos motociclistas urbanos em situações urbanas – pensem naquelas pessoas que vivem perto da 2ª circular.
A empresa utiliza baterias removíveis, o que significa que se pode estacionar, levar as suas baterias para o escritório e recarregá-las com a eletricidade da empresa. No entanto, a Maeving afirma que as suas motos custarão ao utilizador médio menos de 6 Euros por mês em eletricidade.
Inglis-Jones disse ao The Times que esta última ronda de financiamento será gasta “em investigação e desenvolvimento na sede da empresa em Coventry, bem como no aumento dos seus orçamentos de marketing, especialmente para audiências internacionais”.