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MIPS: a importância de proteger o cérebro dos movimentos rotacionais num acidente

Ricardo J Ferreira por Ricardo J Ferreira
26 Junho, 2020
em Acessórios / Equipamentos, Notícias
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MIPS: a importância de proteger o cérebro dos movimentos rotacionais num acidente

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COM MAIS DE 20 ANOS DE PESQUISA E MAIS DE 31.000 TESTES DE CAPACETES NO SEU LABORATÓRIO DE TESTES DE ÚLTIMA GERAÇÃO NA SUÉCIA, O MIPS (ABREVIATURA DE SISTEMA DE PROTEÇÃO DE IMPACTO MULTIDIRECIONAL) SABE QUE PROTEGER A CABEÇA CONTRA OS MOVIMENTOS ROTACIONAIS DURANTE UM IMPACTO, É QUASE TÃO IMPORTANTE QUANTO A UTILIZAÇÃO DO CAPACETE.

O capacete é o principal elemento de motociclistas e ciclistas. Neste artigo, abordamos os testes de impacto que são realizados, assim como a importância da realização dos testes de movimento  rotacional, atualmente apenas promovidos pela MIPS e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) para a classe de MotoGP. Aqui ficam então algumas questões, pertinentes, e nem sempre convenientemente esclarecidas.    

Por que precisamos de um capacete?

Proteger a nossa cabeça enquanto andamos de moto, é crucial. Lesões na cabeça e no cérebro resultantes de uma queda, ou forte impacto com um objeto podem levar a uma série de complicações, desde concussões até lesões cerebrais traumáticas mais graves.

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Felizmente, com os avanços na tecnologia dos capacetes e na neurociência, os capacetes de hoje têm mais recursos de segurança que abordam a segurança cerebral, bem como impactos diretos. Mas enquanto um auxílio de proteção à vida, os capacetes não duram para sempre.

Quando deve ser substituído o capacete?

Regra geral, um capacete de moto deve ser substituído a cada três ou cinco anos, ou mais cedo, no caso de se ter envolvido num acidente e/ou ter sofrido um forte impacto seco – mesmo que não pareça danificado.

Isto porque os materiais utilizados no fabrico de capacetes têm uma vida útil, e fatores ambientais como temperatura e luz UV podem ter um efeito adverso na capacidade de um capacete de proteger a cabeça ao longo do tempo. Em caso de dúvida sobre o estado do seu capacete, consulte sempre o fabricante do capacete ou distribuidor.

Todos os capacetes protegem a cabeça no mesmo grau?

Todos os capacetes certificados oferecem um nível básico de proteção contra certos tipos de impactos. Historicamente e atualmente, os capacetes são testados por via de impactos lineares e diretos, lançados numa bigorna plana.

Embora útil, é muito raro um motociclista cair em linha reta, ou num ângulo preciso de 90 graus. Quase toda vez que ocorre um acidente, o risco muito mais comum é de algum tipo de impacto oblíquo, que pode resultar num movimento rotacional prejudicial para o cérebro.

Porque razão o movimento rotacional importa?

Todos os capacetes certificados oferecem um nível básico de proteção contra certos tipos de impactos. Os capacetes são testados para impactos lineares e diretos, sendo lançados numa bigorna plana – mas quando um motociclista cai, é muito raro que isso aconteça numa linha reta, ou num ângulo preciso de 90 graus. Quase sempre quando ocorre um acidente, o risco muito mais comum é de algum tipo de impacto oblíquo que possa resultar num movimento rotacional prejudicial para o cérebro.

O movimento rotacional faz com que o cérebro se mova e se deforme ou se estique dentro do crânio, o que resulta em lesões cerebrais graves, bem como concussões mais brandas.

Que características devemos procurar num capacete?

Um capacete deve encaixar perfeitamente na cabeça, ficar bem ajustado, confortável e também proteger contra impactos lineares e angulares. Um capacete inadequado, que não tem uma solução de proteção rotacional, pode aumentar o risco de lesão num acidente.

Recursos adicionais a considerar são a ventilação, o peso, o design geral e uso pretendido. Essas caraterísticas podem variar muito de marca para marca, e podem influenciar o preço.

Quais os capacetes mais seguros?

As siglas SNELL e ECE certificam atualmente os capacetes para a Europa e os EUA, testando impactos lineares, enquanto o teste standard para movimento rotacional ainda se encontra em desenvolvimento. O MIPS está a pressionar marcas em todo o setor, no sentido de tornar obrigatória nos testes uma solução de movimento rotacional.

O Sistema de Proteção Cerebral MIPS, já adotado por algumas marcas de capacetes, é uma camada de baixo atrito dentro do capacete que imita a função do próprio fluido cefalorraquidiano. Permite 10-15mm de movimento sob carga, no momento preciso do impacto, o que pode reduzir o movimento rotacional que pode ser transmitido ao cérebro.

Porque é mais seguro um capacete com MIPS?

Desconfie quando uma marca de capacete fizer grande publicidade sobre a redução da incidência de lesões. Avaliar o risco de uma concussão resultante de um acidente é algo altamente variável, exclusivo do impacto individual e da fisiologia do condutor. Não há dois acidentes, ou pessoas, iguais.

No entanto, é possível fazer afirmações objetivas sobre o quanto uma solução específica reduz o movimento rotacional, a rapidez com que o faz, e se o faz sob as cargas intensas associadas aos impactos do capacete.

Todos os capacetes equipados com a tecnologia MIPS são testados pelo MIPS para garantir que tenham desempenho de acordo com um padrão MIPS, fruto de uma grande pesquisa e sob um rigoroso conjunto de requisitos de teste.

Embora o MIPS tenha investido toda a sua existência nesta área de pesquisa, outros organismos também o estão a intensificar. A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) também estabeleceu agora o Programa de Homologação de Corridas FIM para capacetes, que aborda especificamente o movimento rotacional.

Os regulamentos resultantes já foram implementados nas competições ao mais alto nível, como o MotoGP, com certificações adicionais, sendo de prever que se venham a expandir, num futuro próximo, para outras formas de corridas. Então, é simples. Se quer ter o nível de proteção considerado necessário no MotoGP, procure este ponto amarelo no capacete:

Esperamos que este esclarecimento o ajude quando estiver à procura de um novo capacete, para viver de forma mais segura sobre a sua moto.

Agora, Boas voltas, e divirta-se, mas sempre com o melhor capacete, de preferência com o ponto amarelo da MIPS!

Tags: acidentesMIPSSegurançaTestes de capacetes
Ricardo J Ferreira

Ricardo J Ferreira

Apaixonado por motos desde muito cedo, está desde há muito ligado à Comunicação Social, tendo trabalhado em diversos meios como AutoHoje, revista Motociclismo, jornal Volante, revista MotoMagazine e Autosport, entre outros.

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