Elas também andam de moto… Dia Internacional da Mulher
No Dia Internacional da Mulher também nós lhes quisemos render homenagem… A todas as ‘motards’ que cada vez mais se associam em grupos e associações, quebrando estereótipos e preconceitos.
Quem disse que o mundo das duas rodas continuam igual como há cem anos atrás. Hoje, ninguém estranha a presenças delas numa concentração motociclista ou num habitual ponto de encontro ao fim-de-semana. Elas tornaram-se dignas dos crachás que ostentam orgulhosamente. Talvez, no passado, o setor gozasse de uma audiência para a grande maioria dos homens, mas hoje não é mais assim, e isso é bom, um sinal de mudança onde não há mais necessidade de distinguir entre hobbies para homens e hobbies para mulheres.
Todos podem fazer o que amam, e as mulheres adoram realmente motos. O motivo? Encontra-se nos princípios que este universo se baseia, composto de liberdade, paixão, compartilhamento, senso de pertença. Princípios que trouxeram às mulheres de todo o mundo o desejo de fundar grupos, corpos, associações para quebrar estereótipos e preconceitos.
INICIATIVAS AO REDOR DO MUNDO
Da Venezuela com as ratgirls ao Paquistão com o programa Mulheres sobre Rodas (mais de 5.000 participantes), onde as sociedades ainda são muito masculinas, passando pela grande conquista da ArábiaSaudita. Aqui, há dois anos, a proibição de dirigir feminina foi levantada e assim, as primeiras escolas de condução nasceram e as mulheres podem se divertir a andar de moto. Entre nós, o Motoclube Feminino deu o moto para começar a mudar as coisas e o olhar de suspeição que alguns conservadores atiravam para a sua postura.
E também no seio dos fabricantes as coisas mudaram. O projeto da Royal Enfield que criou o “We for Women” foi um registo de mudança que facilitou a vida às policiais de Bangalore nas suas motos, permitindo-lhes a emancipação da força policial. E também na Índia, encontramos o Queenssi de Biking, que administra as escolas do país espalhando mensagens educativas.
No Reino Unido há o Women Riders World Relay (mais de 3.000 membros) que juntos percorrem o mundo de moto, cruzando todos os cinco continentes, e nos EUA há também um núcleo motociclista feminino em Nova Orleans.
Em Itália foi constituida recentemente a BikerX, a primeira startup, uma espécie de escola oficial de condução rodoviária certificada pelo FMI. O BikerX nasceu para responder à necessidade de segurança de mulheres e jovens que desejam se aproximar do mundo das duas rodas – explica Eliana Macrì, fundadora da BikerX.
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