Os motores bicilíndricos estão na moda. Há muitos que os adoram, mas há também quem os critique. Quem tem razão afinal?
Os motores de dois cilindros ‘gémeos’ não parecem ter o mesmo fator “sex appeal’ que os motores de 3 cilindros, de 4 cilindros ou grandes V-Twins, mas é realmente justo chamá-los de aborrecidos? Quase todos vêm com uma cambota de 270 graus, a qual simula a sensação de um V-Twin de 90°, mas ainda muitas vezes vêm sobrecarregados com o temido estereótipo.
Porém, alguma vez ouviram chamar a uma KTM 990 Duke uma moto chata. Certamente que não! E o mesmo podemos dizer do motor CP2 da Yamaha Ténéré 700, ou mesmo da futura CFMOTO MT 450.
![](https://motomais.motosport.com.pt/wp-content/uploads/2024/04/2024-yamaha-xtz700-eu-detail-001-03-1024x576.jpg)
Na verdade, os motores bicilíndricos paralelos têm muitas vantagens sobre outras configurações. Geralmente são mais baratos de produzir e mais fáceis de encaixar num quadro de moto, com uma caixa de ar maior ou uma estrutura mais leve, o que oferece desde logo vários benefícios em termos de desempenho.
![](https://motomais.motosport.com.pt/wp-content/uploads/2024/02/hi-24my-eliminator-500-se-gy1-act-9.jpg)
A Kawasaki tem sido provavelmente um dos mais fortes defensores dos Twins Paralelos nas últimas décadas, produzindo modelos de 250 cc a 650 cc, de motos desportivas Ninja a motos de aventura como a Versys, passando pelas cruiser Vulcan e a nova Eliminator. Além disso, muitos novos pilotos começaram a pilotar uma Ninja e, embora muitos deles mudem para motos diferentes, muitos ainda olham com carinho para a sua primeira moto, que por acaso foi uma “velha e chata Twin”.
![](https://motomais.motosport.com.pt/wp-content/uploads/2024/04/1-cfmoto-450mt-1024x683.jpg)