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Yamaha MT-10 2022: O regresso da ‘Rainha’ do Master of Torque

By on 15 Novembro, 2021

Para além do novo visual mais minimalista e rebelde, a ‘hyper-naked’ MT-10 de 2022 conta com um motor de quatro cilindros e 998cc com Euro5 que sobe aos 165,9 cv de potência máxima, com eletrónica, amortecimento e travagem aprimorada para uma melhor condução e divertimento em todas as situações.

Nascida em 2007 e a par da primeira MT-01, a série MT da Yamaha passou por uma mudança radical em 2013 com o lançamento da MT-09, posteriormente disponível em todos as cilindradas, de 125 a 1000cc. Depois de ter vendido mais de 290.000 unidades desta gama, foi agora revelada a nova MT-10. Chegada ao mercado em 2016, a ‘Hyper-Naked’ maior, oferece aqui a sua primeira evolução real para 2022 com várias mudanças tanto na imagem como tecnologia. Ao contrário da MT-07 e da MT-09 no ano passado, a MT-10 não beneficiou de uma atualização para estar em conformidade com a norma Euro5, o que agora acontece na sua versão de 2022. Mas os desenvolvimentos vão mais além.

Em primeiro lugar, a MT-10 evolui visualmente, com a remoção de muitos elementos, que permitem que a frente redesenhada seja trazida à luz do dia, gerando um aspecto ainda mais minimalista. No frontal apresenta os novos faróis LED monofoco compactos com unidades separadas de feixe alto e baixo, por forma a proporcionais um foco uniforme com luz mais suave nas extremidades. As luzes de posição LED estão situadas acima dos faróis e o novo frontal é definitivamente dominador. Montadas em ambos os lados da tampa do depósito de combustível, as condutas de ar aumentam a eficiência de admissão e dão um contribuito para o aumento da potência do motor. Além da sua funcionalidade mecânica na entrada de ar fresco ao sistema de injeção de combustível, estas admissões destacam também a potência excecional do motor 998 cc.

A ergonomia também foi revista em termos de posicionamento do assento, dos apoios de pés e guiador para garantir mais versatilidade.

Motor mais poderoso e escape em titânio

No entanto, o principal desenvolvimento está diretamente relacionado com o motor CP4 de 4 cilindros com tecnologia Crossplane derivada da Yamaha R1, que está em conformidade com o Euro5. Equipado com pistões de alumínio forjado, bielas de aço compensado e cilindros tratados, o motor herda novas configurações que permitem um real aumento na performance.

O novo CP4  passa agora a oferecer 165,9 cavalos de potência às 11.500 rpm (antes 160,4 cv a igual regime de rotações) melhorando ligeiramente o binário máximo para 112 Nm às 9.000 rpm. Acima de tudo, o que realmente interessa é que o nível de binário é mais alto em toda a faixa de 4.000 a 8.000 rpm. O consumo de combustível foi outro factor tido em conta pelos engenheiros de Iwata, sendo agora anunciado um gasto médio de 6,83 litros/100 km. Há ainda a assinalar o novo escape e silenciador agora feitos de titânio.

Som de admissão amplificado

O som feito por qualquer moto – seja de admissão ou de escape – é uma das suas características mais marcantes, e os engenheiros da Yamaha tiveram esse factor em linha de conta. Com um intervalo de ignição desigual, o motor CP4 da MT-10 emite ruídos de admissão e de escape distintos, caracterizados por um rosnar a baixa velocidade e um rugido agudo em rotações altas. Assim, foi criado um novo som de admissão personalizado para o modelo de 2022, utilizando uma nova caixa do filtro de ar equipada com três canais de admissão com diferentes comprimentos e secções transversais. Cada conduta produz um som de admissão diferente, e foram projetadas para soar harmoniosamente a velocidades variadas do motor, criando um rugido de admissão único entre as 4000 e as 8000 rpm, que reforça a enorme sensação de binário da MT-10 ao acelerar com força ou ao sair em potência de uma curva.

Essa sonoridade é aumentada pelas novas grelhas acústicas amplificadoras de som, posicionadas na parte frontal esquerda e direita do depósito de combustível de 17 litros. Estes amplificadores transmitem o som afinado da indução diretamente ao motociclista, e a vibração das próprias grelhas também contribui para a emoção e excitação sentidas quando se abre o acelerador.

A forte componente eletrónica

Passando à parte da eletrónica, a MT-10 de 2022 vem munida de um novo acelerador eletrónico que promete mais precisão. Este APSG está associado a quatro modos de potência PWR e associado a uma unidade inercial de 6 eixos menor e mais leve para controlar as várias assistências. Enquanto todas as ajudas eletrónicas podem ser ajustadas de forma independente, o Controlo de Condução Yamaha (YRC) confere ao utilizador da MT-10 a capacidade de criar um sistema com tudo incluído, que permite mudar as definições para os sistemas de controlo de tração, SCS (Controle de deslizamento), QSS (Quick shifter de mudanças rápidas), LIF (Controle de elevação da roda dianteira), EBM (gestão do travão-motor) e BC (Controle de travagem) de uma só vez. O YRC (Controle de Condução) faz a gestão de todas as ajudas eletrónicas e está disponível em quatro modos diferentes de condução. O modo A é para condução desportiva, o modo B destina-se a uma ampla gama de condições, o modo C é adaptado para uso essencialmente urbano , e por fim o modo D é para condições chuvosas ou adversas.

Característica chave na nova MT-10 é o Limitador de velocidade variável (YVSL) que confere ao motociclista a capacidade de definir um limite de velocidade máximo para se adequar a várias situações. Além de garantir que os limites de velocidade são acidentalmente excedidos, este sistema pode também ser útil em zonas desconhecidas ou em condições adversas.  Os quatro modos de controle YRC significam que toda a assistência pode ser gerenciada em valores predefinidos. Tudo isto pode ser monitorizado a partir da nova tela TFT on-board colorida de 4,2 polegadas.

Quadro Deltabox, suspensões KYB e travões Brembo

O leve quadro Deltabox que também serve a desportiva R1, está agora tá associado a novas suspensões com uma forquilha invertida KYB de 43 mm totalmente ajustável com curso de 120 mm e um amortecedor ajustável. Equipada com um longo braço oscilante de alumínio mas com uma distância entre eixos compacta de 1405 mm, o quadro Deltabox está ligado a um monoamortecedor traseiro KYB totalmente regulável para lidar com cargas e estilos de condução distintos.

Nas rodas, os aros de alumínio de cinco raios são calçados com pneus Bridgestone Battlax Hypersport S22 em 120/70-ZR17 e 190/55-ZR17. Para a travagem, a MT-10 de 2022 também ganha um cilindro mestre de travão radial Brembo para acompanhar os discos flutuantes de 320 mm e pinças radiais de 4 pistões na frente.

Disponível nas três cores Cyan Storm, no Icon Blue inspirada nas motos de corrida e em Tech Black para os mais puristas. As entregas aos concessionários na Europa iniciam-se a partir de Fevereiro de 2022, não havendo ainda preço definido.

Características principais da MT-10

Motor CP4 de 4 cilindros e 998cc EU5 mais potente

Som de admissão afinado

Escape em titânio

Novo estilo exterior compacto e funcional

Ergonomia melhorada

Cilindro principal radial Brembo

Limitador de velocidade variável Yamaha (YVSL)

Sistema de Mudanças rápidas QuickShift (QSS)

Embraiagem A&S

Novo ecrã TFT de 4,2” a cores

Acelerador eletrónico APSG com quatro modos de entrega de potência (PWR)

IMU de 6 eixos

Sistema de controlo de tração sensível a inclinação

Sistema de controlo de deslizamento (SCS)

Sistema de controlo de elevação (LIF)

Gestão da Travagem do Motor (EBM)

Controlo da Travagem (BC)

Controlo de Condução Yamaha (YRC)

Quadro Deltabox de alumínio derivado da R1

Longo braço oscilante em alumínio

Distância compacta entre eixos de 1405 mm

Suspensão dianteira de 43 mm KYB totalmente ajustável

Amortecedor traseiro KYB totalmente ajustável

Pneus Bridgestone Battlax Hypersport S22

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