História da Yamaha Ténéré – 2ª Parte – 2006 a 2019
2006 – Yamaha XT660Z Ténéré
Depois dum grande intervalo de mais de uma década, a Yamaha regressa à carga com uma nova Ténéré baseada na XT660X de 2004, no sentido que usa o mesmo motor, agora produzido em Itália pela conceituada Minarelli e com injeção eletrónica, mas com estética completamente renovada, mais esguia, apesar do tradicional depósito de larga capacidade, vidro alto para viajar, suspensões de longo curso e cores bem desportivas entre o vermelho vivo sobre branco e o tradicional azul Racing da marca.
2008 – Yamaha XT660Z Ténéré
A versão de 2008 não traz evolução técnica, mas introduz uma nova cor beige deserto com gráficos muito impactantes a dizer Ténéré ao longo do flanco, que renova o apelo do modelo, ao mesmo tempo que as já existentes branco e negro. Em 2009, não há modificações, apenas gráficos alterados sobre as cores básicas de negro, vermelho ou azul.
2010 – Yamaha XT1200Z Super Ténéré
A Super Ténéré de 2010 era uma moto completamente nova, mesmo se seguia de perto o molde da anterior XTZ750 com o bicilíndrico paralelo, dupla ótica e quadro em aço tubular. O motor passa para uns enormes 1199cc, que produzem cerca de 112 cavalos – eles dizem 140! – e lhe dão uma velocidade máxima na região dos 220 Km/h. Mais diferenças da anterior residiam na adição de muitas ajudas eletrónicas, com acelerador eletrónico ride-by-wire (Yamaha YCC-T) controlo de tração de três modos, ABS travagem integrada com ABS e cambota “crossplane” inspirada na superdesportiva R1.
2011 – Yamaha XT660Z
Volta o clássico azul Yamaha à tradicional Ténéré monocilíndrica, que é agora fabricada em Espanha. O modelo mantém os 48 cavalos de potência para um peso de 186 Kg e alia boa proteção aerodinâmica a excelente autonomia, graças ao depósito grande de 23 litros. Com 896mm, a altura do assento é uma consideração na hora da escolha, mas típica do segmento.
2012 – Yamaha XT1200Z
Parecendo igual à anterior, a Super Ténéré de 2012 foi extensamente renovada. O motor de 1199cc, por exemplo é completamente novo, usando duas velas por cilindro, veios balanceiros e demonstrando amplo binário. Dois modos de condução, controlo de tração de três níveis e acelerador “fly-by-wire” já vêm do anterior modelo e a altura do banco é ajustável sem ferramentas entre os 83 e os 84,5 cm. Apesar do tamanho, a capacidade de enfrentar estradões é boa, mas faz falta um ABS desligável para condução mais avançada.
2012 – Yamaha XT660Z
Sem diferença do modelo anterior, a produção muda de novo, desta vez para França. A meio do ano, aparece uma versão com suspensão Kayaba modificada com molas progressivas, que se distingue por ter uma porca saliente no ajustador em vez dum parafuso sextavado. Cores são o negro, azul e branco, com novos gráficos. Em 2013 e 2014 não há mudanças aparte a nova cor cinza mate.
2014 –Yamaha XT1200ZE
A XT1200 de 2014 apresenta um incremento da potência de 2 cavalos em relação à anterior. O modelo base Z apresenta uma redução de 4Kg no peso e a ZE suspensão ajustável eletronicamente com 48 incrementos de pré-carga e hidráulico. A resposta do acelerador foi afinada para mais sensação em estrada à custa de um pouco da resposta brutal anterior, temperada, é claro, pelo eficiente controlo de tração do modelo.
2019- Yamaha XTZ 700 Ténéré
Mais focada no Todo-Terreno que a sua irmã maior, a nova Ténéré procura trazer novas capacidades reais de fazer fora de estrada, que ao longo das gerações se tinham atenuado. O motor continua a ser o mais que provado bicilíndrico CP2 de 699cc, DOHC e cambota de planos cruzados já usado na MT-07.Com cabeça de 4 válvulas, oferece uma potência de 72,5 cavalos. A curva de binário muito plana e dimensões compactas tornam-no ideal para uso numa moto de Todo-terreno, ajudando também à centralização de massas com o seu baixo peso, tal como o ergonómico depósito de 16 litros, que permite uma autonomia de cerca de 350Km. A suspensão dianteira apresenta um garfo invertido de 43mm, com 200 mm de curso no amortecedor traseiro. O ABS da travagem, que usa discos recortados de 282mm, é desligável para uso sério em TT. Fibra de carbono é utilizada nas tampas laterais, guarda-lamas e cauda. A distintiva frente, de inspiração nitidamente Dakar, com um écran transparente, alberga quatro pequenas óticas e a área dos comandos, que inclui guiador cónico, foi projetada para poder aceitar equipamento extra de navegação.
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