Alex Rins reagiu a um forte regresso ao pódio no Grande Prémio Monster Energy da Grã-Bretanha
“É um impulso para mim e para a equipa, porque durante a primeira parte da época lutámos muito para terminar corridas…”
Tem sido uma campanha dura para o espanhol, mas o recente pódio assegurado no Grande Prémio Monster Energy da Grã-Bretanha em Silverstone deu um bem-necessário alento aos esforços da Suzuki.
2021 não foi a época que Alex Rins e a sua equipa Suzuki Ecstar teriam esperado quando o paddock aterrou no Qatar para as duas primeiras corridas da época.
As lesões têm dificultado as duas últimas campanhas de Rins, mas no Grande Prémio Monster Energy da Grã-Bretanha, o espanhol fez um regresso há muito esperado à tribuna e a equipa aguarda agora Aragón com expetativa…
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Depois de ter ferido gravemente o ombro e o braço num enorme acidente de qualificação no GP de Espanha de 2020, o desafio ao título de Rins foi uma luta difícil desde o início.
No entanto, cinco pódios em seis corridas desde Barcelona até à primeira ronda de Valência – incluindo a vitória em Aragón – viram Rins reclamar o terceiro lugar na classificação do Campeonato.
Muita gente tinha Rins como um dos favoritos para a coroa de 2021, com tanto ele como o Campeão do Mundo Joan Mir a parecerem formidáveis grande parte de 2020. Infelizmente para Rins, a sua ambição não se concretizou.
Um acidente de ciclismo enquanto andava de bicicleta nas vias de serviço do Circuito de Barcelona-Catalunya este ano viu Rins falhar as rondas catalã e holandesa com um braço partido.
O acidente prejudicou severamente a campanha do número 42 em 2021, mas a velocidade de Rins nunca esteve em dúvida, pelo que não foi uma verdadeira surpresa ver o espanhol de volta a lutar na frente em Silverstone, uma pista em que ganhou em 2019.
O antigo Rins, o Rins que nos habituámos a ver, regressou no GP Britânico.
Um 2º lugar fantástico para ele e para a Suzuki, poderá agora funcionar como um trampolim para o resto da temporada, e Rins e a Suzuki esperam certamente que seja o caso.
“Estou super-feliz por esta segunda posição, porque olhando para a classificação do mundial, na primeira parte do campeonato, tivemos muitos zeros, muitas quedas”, disse Rins, falando na conferência de imprensa pós-corrida. “Finalmente, direi que temos o nível, temos o ritmo e finalmente terminamos de novo no topo”.
“Estou super-feliz porque partir de 10º não é fácil. Estava a tentar ultrapassar o mais depressa possível. Toda a equipa merece esta posição, também eu. Vamos tentar manter este desempenho porque penso que o podemos conseguir”.
Rins continuou a falar sobre MotorLand Aragón, a próxima prova do Campeonato do Mundo de MotoGP.
É uma pista em que Rins já ficou em 1º e 2º em 2020, e enquanto Alex observa que será difícil repetir essas performances devido à força dos seus rivais, o jovem de 25 anos recebeu um impulso muito necessário do seu desempenho em Silverstone.
“É verdade que no ano passado fizemos um bom resultado com o primeiro e segundo lugar em duas corridas. Mas este ano, tudo mudou. Há as Yamaha, as Ducati, as Aprilia, as Honda… bastante fortes. Portanto, vamos ver se conseguimos continuar com esta forma. A trabalhar assim, penso que podemos alcançar mais pódios.”
“Com certeza é um impulso para mim e para a equipa, porque durante a primeira parte da época lutámos muito para terminar corridas com um bom resultado. Mas eu acredito em mim e a minha equipa acredita em mim, que desde a primeira corrida conseguimos estar lá. Mas penso que, como disse antes, será difícil ser constante porque os rivais são tão fortes. Mas vamos tentar manter este trabalho. Tentemos ir corrida a corrida. A próxima corrida é Aragón, um lugar onde penso que somos bastante rápidos. Portanto, vamos ver como irá correr”.
Será este o ponto de viragem na época de Rins? Descobriremos quando o paddock se dirigir a Aragón para a 13ª ronda da época.
