A KTM detém agora cinco vitórias em MotoGP, todas provenientes da atual dupla de fábrica de Brad Binder e Miguel Oliveira. No entanto, o vencedor do GP da Áustria teve mais dificuldades nesta temporada
Enquanto Miguel Oliveira teve um início infeliz para a segunda metade da temporada com uma violenta queda nos treinos do GP da Estíria e ficou sem pontuar duas vezes na dupla de Spielberg, Brad Binder sacou do chapéu uma forte dupla na corrida caseira da Red Bull e da KTM com um 4º e um 1º lugar.
Desde a sua incrível vitória à chuva com pneus slick, o sul-africano de 26 anos passou Oliveira e é o melhor piloto da KTM na classificação do MotoGP como o novo sexto do Campeonato do Mundo. Oliveira tinha-o superado antes das férias de Verão com a vitória em Montmeló e dois segundos lugares em Mugello e no Sachsenring, quando brevemente foi o piloto que mais pontuou.
Foi difícil para Binder nesta situação manter a calma e esperar pelo seu momento?
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“O positivo para mim nessas corridas era que eu podia ver o que a moto era capaz de fazer, e percebi que só tinha de trabalhar em mim próprio”, explicou o vencedor de Brno em 2020.
“Torna tudo muito mais fácil quando se vê alguém coseguir e só se tem de trabalhar mais para se ter a certeza de que se consegue fazê-lo”, afirmou Brad.
“É sempre ótimo ter um colega de equipa que é super-rápido. Mantém-nos atentos e ao mesmo tempo aprendemos com ele”, salientou o piloto da fábrica KTM Red Bull, referindo-se ao seu companheiro de estábulo Miguel Oliveira. “Penso que, no final, isso faz de mim um melhor piloto, com certeza”.
Binder e Oliveira, ambos nascidos em 1995, foram companheiros de equipa de fábrica de talentos da Aki Ajo durante um total de três temporadas nas classes de Moto3 e Moto2.
