A Yamaha e Maverick Viñales concordaram oficialmente em terminar a sua parceria de MotoGP com efeito imediato
Maverick Viñales não voltará a montar a sua Yamaha em 2021, depois de ele e o fabricante japonês concordarem em terminar a sua parceria mais cedo.
Embora o espanhol tenha sido suspenso pela equipa para o último fim-de-semana do Grande Prémio da Áustria, havia uma hipótese de Viñales poder voltar a rodar, uma vez que o seu acordo de contrato só estava definido para terminar após a corrida final e Viñales já pedira desculpa à marca pelo seu comportamento.
Mas, depois de deliberadamente tentar danificar o motor da M1 durante o GP da Estíria, e já ter denunciado em Assen o acordo de contrato original, previsto para terminar depois de 2022, ambas as partes decidiram terminar a sua parceria com efeito imediato.
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Viñales disse: “Na sequência da nossa decisão mútua em Assen de terminar um ano antes, foi também decidido comprometer-nos a completar a época atual com o máximo esforço de ambas as partes.
“Contudo, no GP da Estíria a corrida não correu como esperávamos, e lamentavelmente não terminou bem.”
“Após ponderação exaustiva, ambas as partes concordaram que seria melhor terminar a parceria com efeito imediato.”
“Estou profundamente grato à Yamaha pela grande oportunidade. Estou também grato pelo apoio que me deram durante estes 4,5 anos de corridas e vou recordar com orgulho os resultados que alcançámos juntos.”
“Terei sempre um grande respeito pela Yamaha e desejo-lhes o melhor”.
Para já, Cal Crutchlow substituirá Viñales no Grande Prémio da Grã-Bretanha no próximo fim-de-semana, no entanto, ainda nada foi confirmado em relação a quem irá correr ao lado de Fabio Quartararo depois disso.
O que se sabe é que Viñales terá aceite ¼ do que ganhava na Yamaha ao assinar pela Aprilia, estimando-se que vá receber cerca de 2 milhões de Euros em vez dos 8 que recebia na Yamaha.
