Que a Yamaha se tem esforçado desde maio para contratar a equipa Mooney VR46 Ducati de Valentino Rossi para 2024 como uma equipa cliente da Yamaha não é novidade. A novidade é que, segundo Jorge Viegas, o negócio pode já estar fechado.
Há um ressentimento crescente no paddock porque a Ducati vai equipar mais de um terço do pelotão de 22 pilotos com oito pilotos em 2023; a Yamaha tem apenas duas motos na grelha de partida, a Honda quatro motos, o grupo Pierer com KTM & GASGAS e quatro Aprilias.
Lin Jarvis espera um acordo com a bem-sucedida equipa Mooney VR46 de Valentino Rossi, embora esta esteja ligada à Ducati até ao final de 2024. “O nosso número ideal de motos de MotoGP na grelha é quatro”, diz o diretor da Yamaha Motor Racing. Stefan Pierer (KTM e GasGas) também expressou o seu desontentamento com a superioridade numérica dos vermelhos na associação de fabricantes de MSMA. Mas em Borgo Panigale parece haver uma certa vontade de transigir. “Entendo que jogar com quatro equipas não é uma situação ideal a médio e longo prazo”, admitiu Paolo Ciabatti ao Speedweek.com no dia 26 de novembro.
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Agora, até o reeleito presidente da FIM, Jorge Viegas, sentiu a necessidade de se pronunciar sobre o assunto, lamentando que a Yamaha só coloque duas motos M1 na grelha em 2023. “Não gosto particularmente desta situação”, afirmou em entrevista à RAI TV antes do FIM Awards em Rimini. “Mas acho que isso só acontecerá em 2023. Em 2024, a equipa de Valentino mudará da Ducati para a Yamaha. Esta é apenas uma ideia até agora, nada está confirmado.”
Valentino Rossi, por outro lado, quer oferecer aos seus promissores protegidos, Marini e Bezzecchi, uma máquina atual de fábrica o mais rápido possível. Caso contrário, eles podem migrar para a Pramac, por exemplo. No próximo ano, a Mooney VR46 vai dispor de quatro GP22s usadas – situação certamente pouco do agrado do nove vezes campeão do mundo.
