Pedro Acosta vai disputar o seu segundo ano no MotoGP com a equipa de fábrica da KTM. As expectativas para ele serão maiores em 2025, visto que tem um companheiro forte ao seu lado, Brad Binder.
O piloto de Mazzaron é considerado um dos maiores talentos do MotoGP. Teve uma excelente temporada de estreia em 2024 e terminou em sexto na classificação geral, logo atrás do piloto de fábrica da KTM, Brad Binder. O fabricante austríaco apoiou Acosta desde cedo e desempenhou um papel crucial na sua carreira. Em 2020, o espanhol venceu a Red Bull Rookies Cup numa KTM e com a equipa KTM Ajo sagrou-se campeão mundial tanto na Moto3 como na Moto2.
Ao lado de Binder na equipa de fábrica, Acosta tentará quebrar o domínio da Ducati e lutar por vitórias e títulos. Como o jovem de 20 anos se preparou para seu novo papel em laranja e preto? “Sinto-me bem, foi um inverno curto e treinei muito”, começa por dizer Acosta.
– “2024 foi um bom ano e ainda temos alguns objectivos que guardamos no bolso. Aprendi a controlar uma corrida e a adaptar-me ao MotoGP. Foi um sonho tornado realidade vir para a equipa de fábrica depois de ter estado na Moto3 e na Moto2. Ter o Brad como companheiro de equipa e ajudar a desenvolver a moto será um ponto muito positivo. O facto de ele ter muita experiência na categoria vai ajudar e penso que vamos fazer uma boa combinação.
Em 2024, o espanhol alcançou nove pódios, mas também teve o maior número de quedas de todos os pilotos de MotoGP. O que aprendeu no seu ano como estreante na categoria rainha?
– “Que às vezes é melhor ficar um pouco mais quieto. Perdemos muitas boas oportunidades porque queríamos muito. Este ano vamos tentar ser mais inteligentes. Os dois pontos mais importantes para 2025 serão a qualificação e as primeiras voltas da corrida. No ano passado, vimos que tínhamos ritmo para lutar por pódios ou vitórias, mas estávamos a ter dificuldades na qualificação. Por isso, estes dois pontos serão os mais importantes para melhorar durante esta época.”
Ao lado dele Acosta terá Aki Ajo que se junta à equipa de fábrica da KTM como team manager da equipa. Com o finlandês, Acosta conquistou títulos mundiais na Moto3 e na Moto2.
– “É bom ter o Aki na equipa e senti falta dele no ano passado. É verdade que ele tem um caráter forte, mas ele motiva você a dar 120%. Acredito também que a forma de trabalhar dele será muito boa para toda a equipa.”