As especulações sobre quais vão ser os pilotos que vão ocupar os lugares nas equipas de MotoGP para 2023 têm sido várias, com 85% dos contratos a chegarem ao fim em 2022. Joan Mir não foge a essa regra e o The Race aponta-o à Honda.
Não só pelo talento do piloto de 24 anos, mas também pelo facto da Suzuki não lhe ter conseguido fornecer os meios para que ele fosse um candidato a manter o título de 2020. E também pelo facto de a Suzuki não ter os recursos para igualar o salário que Mir poderia ter noutra equipa.
A Ducati e a KTM já têm talento suficiente dentro dos seus quadros para avançar para a contratação de Mir. Na Yamaha, Franco Morbidelli tem contrato para lá de 2022 e é difícil imaginar que Fabio Quartararo queira sair sem ganhar mais títulos. A Aprilia teria de dar um passo maior para que Mir se sinta atraído a juntar-se. E isso leva-nos à Honda…
A Honda tem tido vida difícil desde que Marc Márquez partiu o braço em 2020, tendo voltado com vitórias até se lesionar novamente. Márquez dificilmente sairá, mesmo com as lesões, devido ao seu contrato, que se diz que é de 100 milhões de euros. Mas com Espargaró, que tem tido dificuldades na transição da KTM para a Honda. E no final do ano, caso as coisas não corram bem, pode ser que a equipa olhe para a possibilidade de Joan Mir.